1 Plano Municipal de Saneamento Básico P M SB Município de Chapada -RS ETAPA I - PLANO DE TRABALHO Maio de 2013 . 2 Sumário 1. APRESENTAÇÃO ________________________________ ____ 3 2. DEFINIÇÕES ________________________________ ________ 4 3. JUSTIFICATIVA ________________________________ ______ 6 4. OBJETIVOS ________________________________ _________ 7 5. DESCRIÇÃO DA ETAPA I - A: PLANO DE TRABALHO ________ 8 6.CRONOGRAMA DE TRABALHO ________________________ 22 3 1. APRESENTAÇÃO Conforme exigência prevista no Artigo 9°, Parágraf o I, da Lei Federal n°11.445 de 05 de janeiro de 2007, que ?estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico?, fica o Município de Chapada obrigado a elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico. Tal Plano será um requisito prévio para que o mun icípio possa ter acesso aos recursos públicos não onerosos e onerosos para aplicação em ações de saneamento básico. O Plano abrange os serviços relativos a abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, como tamb ém, drenagem e manejo de águas pluviais. O objetivo do Plano é estabelecer um planejamento das ações de saneamento com a participação popular atendendo aos princípios da política nacional de saneamento básico com vistas à melhoria da salubridade ambiental, a proteção dos recursos hídricos e promoção da saúde pública, quanto aos serviços de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. O Plano Municipal de Sa neamento Básico (PMSB) será desenvolvido observando as etapas a seguir: ETAPA I - A - Plano de trabalho; ETAPA I - B - Plano de Mobilização Social na elaboração do plano; ETAPA II - Diagnóstico da situação da prestação dos serviços de saneamento básico e s eus impactos nas condições de vida e no ambiente natural, caracterização institucional da prestação dos serviços e capacidade econômico -financeira do município. ETAPA III - Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de saneamento básico. Objetivos e Metas. ETAPA IV - Concepção dos programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do PMSB. Definição das ações para emergência e contingência para o município . Mecanismos e procedimentos para o controle social . 4 ETAPA IV - Relatório Final do Plano Municipal de Saneamento Básico 2. DEFINIÇÕES Para o Plano Municipal de Saneamento Básico ? PMSB de Chapada são adotadas as seguintes definições: ? Salubridade ambiental : qualidade ambiental capaz de prevenir a ocorrência de doenças veiculadas pelo meio ambiente e de promover o aperfeiçoamento das condições mesológicas favorável à saúde da população urbana e rural. ? Saneamento ambiental : conceito amplo que envolve um conjunto de ações, serviços e obras que têm por obje tivo alcançar níveis crescentes de salubridade ambiental, por meio do abastecimento de água potável, coleta e disposição sanitária de resíduos líquidos, sólidos e gasosos, promoção da disciplina sanitária do uso e ocupação do solo, drenagem urbana, cont role de vetores de doenças transmissíveis e demais serviços e obras especializadas. ? Saneamento básico : compreende os seguintes serviços, de acordo com a Lei Federal n° 11.445/07: a) Abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraes truturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) Esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infra -estruturas e instalações operaci onais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) Limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; 5 d) Drenagem e manejo das águas pluviais u rbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de dre nagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas. ? Plano Municipal de Saneamento Básico : instrumento da política municipal de saneamento que abrange o conjunto de diretrizes, metas, estratégias e programa de investimentos contemplando pro jetos, programas e ações orientativas do desenvolvimento dos sistemas e da prestação dos serviços elencados no conceito de saneam ento básico estabelecido na Lei Federal nº 11.445/07 e as interfaces dos quat ro elementos. Objetiva integrar as ações de saneamento com as políticas públicas relacionadas, em especial, às políticas de recursos hídri cos, saúde pública e desenvolvimento urbano. Deverá abranger toda a extensão territorial do município, com ênfase nas áreas urbanas, assim definidas por lei, identificando -se todas as localidades - como distritos, comunidades rurais, etc. a serem atendida s pelos sistemas públicos de saneamento básico, sejam integrados ou isolados. ? Universalização : ampliação progressiva do acesso de toda a população aos sistemas e serviços de saneamento básico. ? Uso sustentável dos recursos hídricos : respeito à disponi bilidade hídrica das respectivas bacias hidrográficas, tendo em vista suprir as necessidades das populações atuais sem afetar a possibilidade de uso pelas gerações futuras. ? Prestação adequada dos serviços: a prestação de serviços nos termos das Leis Fed erais nº 8.987/95 e 11.445/2007. 6 3. JUSTIFICATIVA O Governo do Estado do Rio Grande do Sul vem se empenhando em promover a universalização do acesso aos serviços de saneamento básico, no mais curto prazo possível e de forma a garantir o uso sustentável dos recursos hídricos e um meio ambiente saudável em todo o seu território. Como parte da Política Estadual de Saneamento, a Lei Estadual nº 12.037, de 19 de dezembro de 2003, que dispõe sobre a Política Estadual de Saneamento e dá outras providências. As iniciativas de, por um lado, articular as ações de saneamento que competem ao Estado com foco nas Bacias Hidrográficas como unidades de planejamento e, de outro, prover assistência técnica aos municípios, têm como objetivos identificar e propor alternati vas que traduzam as necessidades locais, que respeitem as características e a individualidade dos municípios, e que priorizem a máxima utilização dos ativos existentes por meio do aprimoramento da gestão e da eficiência operacional. O produto deste trabal ho permitirá o monitoramento dos indicadores de desempenho do município de Chapada , como resultado, espera -se contribuir para o alcance dos objeti vos gerais da Política Nacional de Saneamento, com destaque para a universalização da coleta e do tratament o de esgotos e adoção de tecnologias inovadoras para o tratamento e disposição final dos resíduos sólidos. O planejamento dos serviços de saneamento, de forma articulada com as questões ambientais, de recursos hídricos e de desenvolvimento urbano é con dição essencial para potencializar o impacto dos investimentos a serem realizados e proporcionar a universalização do acesso da população aos serviços públicos essenciais que têm forte relação com saúde pública e qualidade de vida. Neste contexto, o uso racional e integrado dos recu rsos naturais buscará a sustentabilidade e segurança hídrica, mediante equacionamento adequado entre a oferta e a demanda por serviços de sa neamento ao longo dos próximos 2 0 anos. 7 Em linhas gerais, a Lei nº 11.445/07, editada em 5 de janeiro de 2007, trouxe nova disciplina para a prestação de serviços de saneamento, exigindo a segregação das funções de regulação e fiscalização da prestação direta dos serviços, além de obrigar a contratualização da relação entre prestadores e poder concedente, que passará a ser regulada por entes independentes. Além disso, juntamente com a Lei nº 11.107/05, a Lei de Saneamento definiu novos contornos para o relacionamento entre Estado, municípios e prestadores de serviços, dispondo sobre o co nteúdo e o formato dos convênios de cooperação e contratos de programa/concessão a serem firmados. A nova legislação demanda a elaboração, pelos titulares dos serviços de saneamento, de planos de longo prazo, compatibilizados com os Planos de Bacias Hi drográficas, que estimulem a viabilidade econômica de sua prestação. Esta determinação passou a constituir requisito para a delegação da prestação dos serviços e para a obtenção de recursos financeiros federais. 4. OBJETIVOS Este trab alho tem por obje tivo elaborar o Plano Municipal de Saneamento Básico de Chapada. Como resultado pretende -se a apresentação de um plano consistente, adequado às disposições da Lei Federal nº 11.445/2007, que contemplem os quatro serviços de saneamento básico e que possibil item: ? Fornecer aos representantes municipais dados e informações adequadas para avaliar e decidir sobre a forma de prest ação dos serviços de saneamento básico no município ; ? Prover diretrizes aos contratos de programa/concessão a serem eventua lmente firmados entre município e concessionárias; ? Orientar a atuação dos órgãos de regulação e fiscalização da prestação dos serviços de saneamento básico; 8 ? Adotar propostas inovadoras para os quatro sistemas e serviços que contribuam para a universalização dos serviços de saneamento, a melhoria das condições de salubridade ambiental e para a sustentabilidade econômica e financeira dos serviços e dos investimentos necessários para a implantação do plano. 5. DESCRIÇÃO DA ETAPA I - A: PLANO DE TRABALHO O Pla no de Trabalho contempla as diretrizes gerais para o desenvolvimento dos estudos e o cronograma d e entrega das Etapas . O Plano de Trabalho apresenta as definições, esta belece as diretrizes a serem seguidas para implementação dos trabalhos nas diversas área s de atuação, de forma adequada ao controle. Nesse Plano, será configurado o planejamento dos trabalhos, contextualização dos estudos necessários, indicação das equipes, a descrição das atividades com sua organização, e o cro nograma para os trabalhos, para nortear o desenvolvimento e acompanhamento dos estudos e projetos. O plano que est á sendo desenvol vido contemplará diagnóstico, propostas e respectivo plano de investimentos para todos os componentes dos serviços de saneamento básico: abastecimento de águ a potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana, manejo de resíduos sólidos assim como drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. O apoio à elaboração do plano municipal se dá após manifestação formal da Prefeitura Municipal , via celebração de convêni o de cooperação entre o município e as suas s ecretaria s ligadas ao saneamento. Na essência, as atividades referentes ao gerenciamento e execução das ações e serviços demandam informações corretas para alimentar e produzir decisões apropriadas e consistente s. Na Coleta de dados e informações, descrição dos sistemas existentes e projetados e avaliação da prestação dos serviços de saneamento básico, o objetivo é avaliar a prestação dos serviços de saneamento básico do município, a partir do conhecimento dos s istemas implantados e de seus operadores, avaliando a 9 prestação de cada serviço isoladamente e integrando esta avaliação posteriormente. É a etapa que cuida da análise das condições físicas, operacionais, gerenciais e administrativas dos serviços de abast ecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais, de acordo com as informações a serem levantadas no início desta atividade. O plano de trabalho, presente nesse documento, faz a de scrição de todas as etapas do PMSB. Conforme anteriormente colocado: ? ETAPA I - A - Plano de trabalho (presente nest e documento); ? ETAPA I - B - Plano de Mobilização Social na elaboração do plano; ? ETAPA II - Diagnóstico da situação da prestação dos serviços de saneamento básico e seus impactos nas condições de vida e no ambiente natural, caracterização institucional da prestação dos serviços e capacidade econômico -financeira do município. Nesta etapa é feita a descrição dos sistemas existentes, serão identif icadas e caracterizadas todas as unidades dos sistemas abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. Abastecimento de água : No sistema de abastecimento d e água, serão caracterizadas e diagnosticadas: ? Captação superficial/subterrânea; ? Estação elevatória de água bruta; ? Adução de água bruta; ? Tratamento de água; ? Tratamento dos resíduos gerados (resíduo sólido); ? Reservação; 10 ? Sistema de distr ibuição. Além da descrição dos sistemas existentes serão levantadas as seguintes informações dos sistemas: ? Capacidade atual, tempo de funcionamento diário, saturação e estado de conservação, operação e manutenção da captação, estações elevatórias e adução de água bruta; ? Capacidade de projeto e a efetiva sat uração, estado de conservação, operação e manutenção da produção, bem como o atendimento à Portaria 518 do Ministério da Saúde; ? Planos de ações corretivas e de melhorias, bem como planos de mo nitoramento da qualidade da água captada; ? Capacidade de reservação, bem com o as condições de conservação, manutenção e operação dos reservatórios; ? Regularidade do fornecimento de água; ? Perdas físicas e de faturamento e rotinas de pesquisas de vaza mentos não visíveis; ? Equipamentos, ferramental e veícul os utilizados pelas equipes de manutenção e operação; ? Receitas e despesas; ? Nível de macro e micromedição; ? Existência de rotinas comerciais no que diz r espeito ao cadastro comercial, progr amas de identificação de ligações clandestinas e fraudulentas; ? Abastecimento de água na zona rural; ? Análise dos contratos existentes de prestação de serviços terceirizados. 11 Esgotamento sanitário : No sistema de esgotamento sanitário, serão caracte rizadas e diagnosticadas: a) Sistemas coletivos: ? Rede coletora; ? Estações elevatórias; ? Emissários e interceptores; ? Tratamento; ? Destinação do lodo gerado (resíduo sólido); ? Condições do corpo receptor. b)Sistemas Individuais: ? Sistemas t ipo fossa séptica + filtro biológico/sumidouro; ? Sistemas de fossas rudimentares; ? Lançamento direto na rede pluvial; ? Lançamento a céu aberto em córregos, rios ou lagos. Além da descrição dos sistemas existentes serão levantadas as seguintes inform ações dos sistemas: ? ?ndice de atendimento por tipo de serviço (individual e coletivo); ? Capacidade atual, tempo de funcionamento diário, saturação e estado de conservação, operação e manutenção da captação, das unidades do sistema; ? Capacidade de pr ojeto e a efetiva sat uração, estado de conservação, operação e manutenção da produção; ? Planos de ações corretivas e de melhorias, bem como planos de monitoramento da qualidade da água do corpo receptor; 12 ? Equipamentos, ferramental e veícul os utilizados pelas equipes de manutenção e operação; ? Receitas e despesas; ? Análise dos contratos existentes de prestação de serviços terceirizados. Limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos : No sistema de limpeza urbana e manejo dos resíduos sólidos, serão c aracterizadas e diagnosticadas: ? Planta geral de coleta de lixo; ? Coleta seletiva; ? Coleta de inertes (entulhos); ? Coleta de resíduos de saúde e resíduos especiais; ? Limpeza urbana; ? Poda de árvores; ? Disposição final; ? Áreas degradadas. Além da descrição dos sistemas existentes serão levantadas as seguintes informações: ? Visão geral da prestação dos serviços de coleta de lixo; ? Estrutura existente para a coleta seletiva, limpeza urbana, e poda de árvores; ? Condições atuais e de satu ração da disposição final dos resíduos sólidos; ? Dimensionamento das equipes de manutenção e operação; ? Equipamentos, ferramental e veícul os utilizados pelas equipes de manutenção e operação; ? Receitas e despesas; 13 ? Análise qualitativa e quantitati va dos recursos disponíveis; ? Análise dos contratos existentes de prestação de serviços terceirizados . Serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais : Nos serviços de drenagem e de manejo das águas pluviais, serão caracterizadas e diagnosticadas: ? Planta geral com divisão de bacias e sub -bacias de drenagem; ? Pontos críticos; ? Estruturas de contenção; ? Disposição de material de limpeza; ? =nterferências com o sistema de esgotos domésticos. Além da descrição dos sistemas existentes serão l evantadas as seguintes informações dos sistemas: ? Visão geral do sistema; ? Problemas estruturais; ? Quantidade anual de material retirad o da operação e conservação da capacidade hidráulica das estruturas existentes; ? Capacidade hidráulica e vazões máximas; ? Dimensionamento das equipes de manutenção e operação; ? Equipamentos, ferramental e veícul os utilizados pelas equipes de manutenção e operação. A descrição dos formatos institucionais e administrativos dos operadores compreende a análise detal hada da prestação dos serviços, a análise dos custos envolvidos no sentido de estabelecer a sustentabilidade financeira de cada sistema, o papel do titular (município), os contratos firmados, sejam de concessão ou de programa, como define a Lei Federal 11. 445/07, no seu CAPÍTULO VI - DOS 14 ASPECTOS ECONÔM=COS E SOC=A=S: ?Art. 29. Os serviços públicos de saneamento básico terão a sustentabilidade econômic o-financeira assegurada, sempre que possível, mediante remuneração pela cobrança dos serviços?: I - de aba stecimento de água e esgotamento sanitário: preferencialmente na forma de tarifas e outros preços públicos, que poderão ser estabelecidos para cada um dos serviços ou para ambos conjuntamente; II - de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos urbanos: t axas ou tarifas e outros preços públicos, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades; III - de manejo de águas pluviais urbanas: na forma de tributos, inclusive taxas, em conformidade com o regime de prestação do serviço ou de suas atividades. Nesta fase serão identificados todos os prestadores de serviços e sua relação com o titular, estabelecendo ainda: ? Qual a secretaria que cada serviço está vinculado; ? Qual a forma de fiscalização e auditoria; ? Como é medida a ef iciência e eficácia da prestação dos serviços; ? Como é medido o nível de satisfação da comunidade com o serviço prestado. Na d escrição dos estudos, projetos e planos existentes serão coletados e analisados , caso exista : ? Os projetos e estudos existente s ou em andamento, no município e nos prestadores de serviços; ? Planos setoriais; ? Os planos diretores de água e esgotos, elaborados pelo prestador do serviço; ? Os planos plurianuais de investimentos d a empresa prestadora de serviço constantes dos co ntratos de programa; 15 ? Os investimentos previstos no PAC ? Plano de Aceleração do Crescimento e OGU - Orçamento Geral da União; ? O plano de recursos hídricos da bacia hidrográfica. Na s istematização do s dados e informações coletadas a s informações ser ão avaliadas individualmente e em conjunto, a fim de se obter um retrato mais detalhado dos problemas apontados p ela municipalidade, aprimorando as informações qualitativas obtidas. O objetivo é determinar as condições de operação de cada unidade e identif icar os problemas existentes, suas causas, gravidade e extensão. Este processo deve permitir a hierarquização das questões levantadas para posterior definição de prioridades de intervenção. Para a conso lidação dos dados e informações, a pós a coleta de to das as informações serão gerados os diagnósticos dos serviços de abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos e drenagem e manejo de águas pluviais. Essas informações serão validadas pelos órgãos que forneceram as informações originais para que não haja distorção de informação e que o diagnóstico não seja prejudicado. Finalizando a Etapa do Diagnóstico se obtém o cenário atual dos sistemas e serviços de saneamento básico do município, com indicação dos seus pont os críticos. Sendo assim, será gerado o relatório individualizado do município, em tela, contendo: ? Descrição dos formatos institucionais e administrativos dos operadores dos sistemas de água, esgotos, drenagem, limpeza urbana e manejo dos resíduos sól idos; ? Avaliação dos cadastros e dos projetos existentes, identificando os estágios de implantação de obras e serviços propostos; 16 ? Mapa do município (escala 1:10.000) com hidrografia, curvas de nível, sistema rodoviário, unidades de conservação, local ização da sede e demais núcleos urbanos, etc.; ? Mapa das áreas urbanas da sede, distritos e/ou localidades em escala 1:10.000, com indicação dos principais equipamentos e referências urbanas; ? Descrição dos sistemas de saneamento básico implantados co m a localização em mapa das suas unidades principais e das manchas indicativas da cobertura por redes ? de água, de esgoto, de drenagem e de circuitos de coleta de lixo; ? Avaliação de cada um dos serviços de saneamento básico ofertados, identificando os principais problemas encont rados (déficits atuais, perdas, ineficiências, etc.) e impactos sobre as condições de salubridade ambiental do município, destacando: ? Problemas em áreas localizadas ou pontuais; ? Problemas generalizados e frequentes em bairr os ; ? Problemas institucionais; Serão destacados eventuais problemas com a obtenção e consistência dos dados levantados, para a montagem futura de um sistema de informações que possibilite o monitoramento e/ou avaliação sistemática da eficácia das ações programadas nos moldes do ISA - Indicador de Salubridade Ambiental. Estudo de demandas, formulação e seleção de alternativas : Para desenvolver esta atividade, a metodologia a ser empregada está baseada na seguinte identificação : ? As principais dire trizes de desenvolvimento estabelecidas na municipalidade; ? As áreas destinadas a cada tipo de serviço de saneamento básico; ? As tendências de crescimento das áreas urbanas e rurais; ? Atores sociais e suas capacidades; 17 ? Necessidades habitacionais; ? Oferta habitacional; ? Marcos regulatórios e legais; ? Programas e ações; ? Condições institucionais e administrativas; ? Programas e ações prioritárias. Na a nálise de outros condicionantes significativos no desenvolvimento urbano serão analisados outros fato res que poderão interagir com o plano municipal de saneamento como: ? Parques industriais a serem implantados; ? Ampliação da malha rodoviária; ? Loteamentos e condomínios a serem implantados. Caracterização do município: serão caracterizad os os municípios em seus principais aspectos, com o objetivo de contextualização no plano. A análise desses aspectos deverá indicar tendências de expansão urbana, alterações que venham ocorrendo ou possam ocorrer nos níveis de consumo dos serviços de sanea mento básico e, consequentemente , no dimensionamento das demandas futuras. Aspectos físicos e territoriais : p ara a avaliação e planejamento dos sistemas de saneamento é imprescindível conhecer as características do território municipal no que diz respeit o à geomorfologia, geologia, solos, clima, hidrologia e hidrogeologia, vegetação natural e alterada, fauna e ecossistemas associados, paisagem, uso e ocupação do solo e ordenamento territorial. 18 Aspectos sociais e econômicos : serão levantadas as seguintes informações: ? A evolução recente e perspectivas do crescimento demográfico e da distribuição espacial da população - distrito sede e demais localidades ou núcleos urbanos; ? Principais atividades econômicas, fatores indutores do crescimento urbano; ? Níveis de emprego, saúde, escolaridade e renda da população; ? P=B municipal per capita; ? =ndicadores sanitários e epidemiológicos, entre outros. Aspectos ambientais : Caracterização das ba cias e sub -bacias hidrográficas, avaliando: ? A disponibilidad e hídrica; ? Áreas de preservação; ? Áreas de risco e focos de poluição; ? Legislação ambiental pertinente; ? Eventuais termos de ajustamento de conduta celebrados no município e na região. Aspectos políticos, a dministrativos e institucionais : serão avaliadas as diretrizes da política urbana, legislação municipal pertinente (lei orgânica, entre outras) e estrutura organizacional da prefeitura. Es tudo de crescimento demográfico: será utilizada como referência informações contida s no IBGE. Essas proje ções serão revisadas com base nos resultados da Contagem da População (IBGE, 2010) e, caso sejam observadas inconsistências significativas, serão efetuados os ajustes necessários. Tais ajustes poderão se apoiar 19 em dados secundários, disponíveis nas prefeit uras, tais como cadastros de IPTU, de energia elétrica ou do serviço social, no intuito de identificação de novos usuários dos sistemas e serviços de saneamento básico. ? ETAPA III - Prognósticos e alternativas para universalização dos serviços de saneament o básico. Objetivos e Metas. Nesta etapa serão formuladas as alternativas para universalização dos serviços de saneamento básico. Estas alternativas terão as tipologias apresentadas nas atividades a seguir. - Alternativas que atingem um problema localizado , tipo: zona rural, um distrito ou bairro que tem problemas de abastecimento de água, esgotos sanitários, resíduos sólidos ou drenagem urbana. - Intervenções estruturais que consistem em obras que devem preferencialmente privilegiar: A melhoria do abasteci mento de água; da coleta, afastamento e tratamento dos resíduos líquidos (esgotos); a r edução, o retardamento e o amortecimento do escoamento das águas pluviais. Tais intervenções incluem: ? Abastecimento de Água : Implantação/ampliação da captação, estaçõe s elevatórias e adutoras de água bruta, estação de tratamento, tratamento do lodo da estação, estações elevatórias de água tratada, reservatórios, grandes distribuidores, rede de distribuição e ligações domiciliares; ? Esgotamento Sanitário : Implantação/am pliação das ligações domiciliares, rede coletora, estações elevatórias, emissários, interceptores e estação de tratamento; ? Resíduos Sólidos : Implantação/ampliação da coleta regular, coleta seletiva, coleta de resíduos especiais, limpeza urbana, poda e di sposição final dos resíduos sólidos; ? Drenagem Urbana : Reservatórios de amortecimento de cheias, adequação de canais para a redução da velocidade de escoamento, sistemas de drenagem por 20 infiltração, implantação de parques lineares, recuperação de várzeas e a renaturalização de cursos de água. Também inclui obras convencionais de galerias de águas pluviais e de canalização que aceleram o escoamento. - As intervenções não -estruturais incluem a elaboração de estudos, projetos, planos e Programas de conscienti zação do uso racional dos serviços de saneamento, bem como a preservação dos recursos naturais. As alternativas não -estruturais poderão ser agrupadas de acordo com a seguinte tipologia: ? Operacional: Recomendações voltadas às atividades clássicas de opera ção dos sistemas de saneamento. ? Institucional: Recomendações que envolvem arranjos institucionais da prestação direta dos serviços de saneamento e suas relações com outros sistemas, como o de Recursos Hídricos e de Meio Ambiente e entre os prestadores do s serviços e titulares dos mesmos. ? Legal: Recomendações que envolvem a legislação necessária para apoiar a implantação do presente plano. ? Política setorial: Recomendações voltada s à criação, no âmbito do município e prestadores dos serviços, das Políti cas Públicas de Saneamento, articuladas com as Políticas Nacional e Estadual. ? De controle: Recomendações de monitoramento e acompanhamento da legislação do presente plano. ? Educação ambiental: Recomenda ções voltadas à participação da sociedade na implan tação do presente plano (controle social). Ações Emergenciais : serão arroladas todas as ações emergenciais que envolvem a seguranças dos usuários ou do sistema, como segue: ? Localidades desabastecidas; 21 ? Localidades com problemas de saúde pública, devido à contaminação por esgotos domésticos; ? Focos de lixões que ocasionaram ou venham a ocasionar riscos à saúde da população; ? Localidades com incidência de inundações/enchentes frequentes ; ? Acidentes ambientais que possam causar danos ao abastecimento de água. Prazos de implantação das alternativas de empreendimentos e ações : O alcance do Plan o Municipal de Saneamento Básico será de 2 0 anos, mas serão consideradas diversas etapas de implantação - mediata, de curto, médio e longo prazo. Plano de contingênc ia para os quatro serviços : serão propostos planos de contingência para os quatro serviços no sentido de dar a providência imediata, invocando os procedimentos de recuperação dos sistemas, considerando o tempo de espera previsto para restabelecimento da at ividade, definido pelos operadores. Identificação de instrumentos econômicos disponíveis para a universalização de serviços : serão conjugadas todas as alternativas para se atingir as viabilidades técnica, econômico -financeira e ambiental dos sistemas e ser viços propostos. A proposição de empreendimentos que visem melhorar as condições dos serviços prestados à população deverá ser produto de uma análise integrada de todas as alternativas levantadas, levando -se em consideração a possibilidade de otimização do uso dos ativos existentes e a melhoria da eficiência, operacional e de gestão, na prestação dos serviços. ? ETAPA IV - Concepção dos programas, projetos e ações necessárias para atingir os objetivos e as metas do PMSB. Definição das ações para emergência e contingência para o município . Mecanismos e procedimentos para o controle social. Nesta etapa, serão avaliados os programas e ações 22 que se referem à melhoria da gestão operacional e gestão da demanda, tais como: ? Controle de perdas; ? Reuso da água; ? Con servação de energia; ? Reciclagem e redução da geração de resíduos sólidos; ? Renaturalização de bacias hidrográficas; ? Geração de energia elétrica a partir de gás e venda de créditos de carbono; ? Utilização de biocombustíveis. ? ETAPA IV - Relatório Fina l do Plano Municipal de Saneamento Básico 6.CRONOGRAMA DE TRABALHO Abaixo é mostrado o cronograma de desenvolvimento das atividades relativas a elaboração do PMSB de Chapada -RS. Id Ações Duração Ínicio Término 1 Elaboração Etapa I -A - Plano de Trabalho 8 dias Qui 02/05/13 Sex 10/05/13 2 Levantamento de dados secundários 7 dias Seg 13/05/13 Seg 20/05/13 3 Visita técnica e apresentação do cronograma de trabalho 1 dia Ter 21/05/13 Ter 21/05/13 4 Elaboração Etapa I I - Diagnóstico 28 dias Qua 22/05/13 Qua 19/06/13 5 Audiência Pública I - Apresentação Diagnóstico 1 dia Qui 20/06/13 Qui 20/06/13 6 Entrega Etapa I I - Diagnóstico 1 dia Seg 24/06/13 Seg 24/06/13 7 Elaboração Etapa I I I - Prognóstico 21 dias Ter 21/05/13 Qua 17/05/13 8 Audiência Pública I I - Apresentação Prognóstico 1 dia Qui 18/07/13 Qui 18/07/13 8 Entrega - Etapa I I I - Prognóstico 1 dia Seg 22/07/13 Seg 22/07/13 9 Elaboração Etapa I V 8 dias Ter 23/07/13 Qua 31/07/13 10 Entrega Versão Preliminar 1 dia Qui 01/08/13 Qui 01/08/13 12 Ajustes para Entrega Versão Final 30 dias Sex 02/08/13 Sex 30/08/13 13 Entrega Etapa V - Versão Final do Plano 1 dia Seg 02/09/13 Seg 02/09/13