POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2018 Os responsáveis pela gestão do regime próprio de previdência social, antes do exercício a que se referir, deverão definir a polít ica anual de aplicação dos recursos, isto é, a Política de Investimentos. Este documentoestabelece o processo de investimento, ajudando o investidor a e ntender suas necessidades específicas, e aumentando a probabilid ade de decisões adequadas ao seu perfil de investidor. A elaboração desta Política de Investimentos repres enta uma formalidade legal que fundamenta e norteia todo o processo de t omada de decisão relativo aos investimentos do RPPS, empregada como instrumento necessário para garantir a consistência da gestão dos recursos em busca do equilíbrio econômico-financeiro. A presente Política estabelece os princípios e dire trizes que devem reger os investimentos dos recursos conferidos a entidade, c om vistas a promover a segurança, liquidez e rentabilidade necessária para complementar o equilíbrio entre os ativos e passivos do plano de Benefícios. A Política de Investimentos do RPPS deve ser consti tuída pelos seguintes elementos básicos: o modelo de gestão a ser adotado e, se for o caso, os critérios para a contratação de pessoas jurídicas a utorizadas nos termos da legislação em vigor para o exercício profissional d e administração de carteiras; a estratégia de alocação dos recursos en tre os diversos segmentos de aplicação e as respectivas carteiras de investim entos; os parâmetros de rentabilidade perseguidos, que deverão buscar compa tibilidade com o perfil de suas obrigações, tendo em vista a necessidade de busca e manutenção do equilíbrio financeiro e atuarial e os limites de di versificação e concentração previstos na legislação; e os limites utilizados pa ra investimentos em títulos e valores mobiliários de emissão ou coobrigação de um a mesma pessoa jurídica - Art. 4º, Subseção II, Resolução CMN 3.922/2010 e com as novas alterações descritas na resolução 4392/2014. Sinteticamente, a Política de Investimentos demonst ra os objetivos de retorno, aversão a risco e restrições.O retorno est á diretamente correlacionado com o risco.Por isso, definidas as c ondições de risco e retorno, as alternativas de investimentos serão delimitadas através das restrições estabelecidas. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2018 O CONSELHO MUNICIPAL DA PREVIDÊNCIA SOCIAL DOS SERVIDORES PÚBLICOS ? CMPSSP no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 8º da Lei nº 768, de 2 9 de Junho de 1990, torna público que, em sessão realizada em 23 de outubro de 2017,com base no art. 4º da Resolução CMN 3.922, de 25 de novembro de 2010 e as novas alterações descritas na Resolução 4.392/2014, APROVA esta POLÍTICA DE INVESTIMENTOS r eferente ao EXERCÍCIO DE 2018. A elaboração desta Política de Investimentos conduz ida pelo COMITÊ DE INVESTIMENTOS deste RPPS, como órgão auxiliar no processo decisór io quanto à execução da política de investimentos, cujas decisões serão registradas em ata, subscreve juntamente com o CONSELHO MUNICIPAL esta política anual de investimentos. FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES DE C HAPADA Rua Padre Anchieta, nº 90 ? Centro ? Chapada ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CEP ? 99.530-000 CNPJ ? 11.666.479/0001-16 rppschapada@gmail.com FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES ? CHAPADA/RS SUMÁRIO APRESENTAÇÃO .................................................. ................................................... . 4 DO OBJETO ..................................................................................................... ...................... 4 DA ADMINISTRAÇÃO ..................................................................................................... .......... 4 DA ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO .......................................................................................... 4 VIGÊNCIA E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2 018 ....................................... 5 DA VIGÊNCIA ..................................................................................................... ................... 5 DOS OBJETIVOS ..................................................................................................... ................ 5 MODELO DE GESTÃO E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS ........ ................................................. 6 DO MODELO DE GESTÃO ..................................................................................................... .... 6 DOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS ................................................................................................ 7 ASPECTOS LEGAIS DA RESOLUÇÃO CMN 3.922/2010 .................................... 8 CONJUNTURA ECONÔMICA E ANÁLISE DE MERCADO ................................... 10 ECONOMIA MUNDIAL E TAXA DE CÂMBIO .................................................. ............................... 12 TAXA DE JUROS , INFLAÇÃO E POLÍTICA MONETÁRIA .................................................................... 14 ATIVIDADE ECONÔMICA E PRODUTO INTERNO BRUTO ................................................................. 16 EXPECTATIVAS DO MERCADO FINANCEIRO 2017/2018 - BRAS ILEIRO ............................ 18 RENDA FIXA ..................................................................................................... ................... 18 RENDA VARIÁVEL ..................................................................................................... ............ 21 CONSIDERAÇÕES GERAIS ? CENÁRIO 2017/2018 .......... ................................................. 23 CONTROLE DE RISCOS ................................ .................................................................... 25 GLOSSÁRIO ......................................... ........................................................................... 26 DIRETRIZES PARA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS .............................................. 28 DAS DIRETRIZES ..................................................................................................... ....... 28 DAS ALOCAÇÕES DOS RECURSOS ............................................................................................. 30 Dos Segmentos ..................................... ................................................... 30 Dos Limites Gerais ................................ .................................................... 31 Da Avaliação de Desempenho das Aplicações ......... .................................... 31 Dos Riscos de Mercado e Crédito ............................................................... 32 Credenciamento..................................... ..................................................32 ESTRATÉGIA PARA ALOCAÇÃO DE RECURSOS ................................................ 34 VEDAÇÕES .......................................... ........................................................................... 35 DISPOSIÇÕES GERAIS ................................ ..................................................................... 36 ANEXO I ........................................... .............................................................................. 37 4 APRESENTAÇÃO Do Objeto Esta Política de Investimentos dispõe sobre as apli cações dos recursos do regime próprio de previdência social (RPPS) instituído pelo MUNICIPIO DE CHAPADA. Fica estabelecido que os recursos do regime próprio de previdência so cial instituído, nos termos da Lei nº 9.717, de 27 de novembro de 1998, devem ser aplicad os conforme a legislação em vigor, tendo presentes as condições de segurança, rentabil idade, solvência, liquidez e transparência. Observadas as limitações e condições estabelecidas na legislação vigente, os recursos do regime próprio de previdência social devem ser aloc ados, conforme as diretrizes definidas nesta Política de Investimentos, nos seguintes segm entos de aplicação: renda fixa; renda variável; e imóveis. São considerados recursos do r egime próprio de previdência social: as disponibilidades oriundas das receitas correntes e de capital; os demais ingressos financeiros auferidos pelo regime próprio de previd ência social; as aplicações financeiras; os títulos e os valores mobiliários; os ativos vinc ulados por lei ao fundo integrado de previdência; e demais bens, direitos e ativos com f inalidade previdenciária do regime próprio de previdência social. Da Administração O regime próprio de previdência social do MUNICIPIO DE CHAPADA é administrado pela UNIDADE GESTORA representada pelo FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CHAPADA/RS, na Rua Padre Anchieta, nº 90 ? Centro, Chapada/RS, CEP 99.530-000, inscrita no CNPJ sob o nº 11.666.479/0001-16, doravante abreviadamente designada, RPPS, tendo como Represen tante Legal do Ente o Sr. CARLOS ALZENIR CATTO e o Representante Legal da Unidade Gestora o Sr. LUCIANE VOGT. Da Organização do Documento O presente documento está estruturado em treze seçõ es. Esta INTRODUÇÃO de apresentação da Política de Investimentos do FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CHAPADA/RS A VIGÊNCIA E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS, destacandoa abrangência temporal dos efeitosoriginados por este documento e o propósitode curto e longo prazo do RPPS. O MODELO DE GESTÃO E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS, para prever o modo de geri r os recursos e o suporte especializado necessário. Os ASPECTOS LEGAIS DA RES OLUÇÃO CMN 3.922, de 25 de novembro de 2010 e as novas alterações descritas na Resolução 4.392/2014, a partir da síntese dos seus principais aspectos correspondente s. A CONJUNTURA ECONÔMICA E ANÁLISE DE MERCADO, para oferecer dados e informaçõ es a respeito do contexto econômico de investimentos, bem como as EXPECTATIVA S DO MERCADO FINANCEIRO PARA 2017/2018, AS CONSIDERAÇÕES GERAIS DO CENÁRIO DE 2017/2018, CONTROLE DE RISCO, GLOSSARIO onde se expõem alguns conceitos . Temosas DIRETRIZES PARA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS, alinhando os elementos de ge stão e as suas respectivas 5 restrições. A ESTRATÉGIA PARA ALOCAÇÃO DE RECURSOS, onde traçamos os limites de alocações por segmento. As VEDAÇÕES e por fim, as D ISPOSIÇÕES GERAIS. VIGÊNCIA E OBJETIVOS DA POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 201 8 Da Vigência Esta Política de Investimentos será válida para tod o o EXERCÍCIODE 2018 .Durante este período,correções e alterações poderão ocorrer para adequar mudanças na legislação aplicável, ou caso seja considerado necessário pelo FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CHAPADA/RS Até 31 de Dezembro de cada exercício em relação ao exercício seguinteaprova-se a política a nual de investimentos, que terá mandato exclusivo, ou seja, não será permitida a existência de duas políticas de investimentos abrangendo o mesmo exercício concomitantemente em q ualquer hipótese. Dos Objetivos Os objetivos contemplam horizontes de curto prazo, bem como de longo prazo. Em essência, o regime próprio de previdência social do s servidores públicos do MUNICIPIO DE CHAPADA deve ser organizado para garantir a cobertura contí nua dos seus segurados por meio do plano de benefícios. Para isso, o seu e quilíbrio financeiro e, principalmente, atuarial representa o seu objetivo de longo prazo.A lém disso, precisa visar permanentemente à construção de processos depleno a cesso dos segurados às informações relativas à gestão do regime e particip ação de representantes dos servidores públicos, ativos e inativos, nos colegiados e instâ ncias de decisão em que os seus interesses sejam objeto de discussão e deliberação, nos termos doart. 6º, Inciso IV e art. 1º, Inciso VI da Lei 9.717/98. Nesse sentido, a Política de Investimentos define a estratégia de aplicação dos recursos no curto prazo.Anualmente, é necessário selecionaros d iversos segmentos de aplicação e as respectivas carteiras de investimentos de acordo co m o perfil das obrigações do respectivo regime próprio de previdência social, observados os critérios para aplicação dos recursos, conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacio nal, tendo em vista a necessidade de buscara manutenção do equilíbrio financeiro e atuar ial e os limites de diversificação e concentração previstos na referida legislação. Por conseguinte, o FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CHAPADA/RS precisa buscar, através da aplicação dos seus recur sos, uma rentabilidade igual ou superior à sua meta atuarial. Com base no horizonte de longo prazo,e a situação financeira e atuarial observada atualmente, a META ATUARIAL, definida e aprovada juntamente com a Política de Investimentos,serárepr esentada pelo benchmark IPCAACRESCIDO DE 6% a.a. (IPCA + 6% a.a.).Institui-se também os objetivos de assegurar que os gestores, servidores, participante s, beneficiários, prestadores de serviços e órgãos reguladores do RPPS tenham o claro entendimento dos objetivos e restri ções relativas aos investimentos;e garantir transparênci a e ética no processo de investimento, o qual deve ser feito seguindo diretrizes, normas e c ritérios. 6 MODELO DE GESTÃO E SERVIÇOS ESPECIALIZADOS Do Modelo de Gestão O modelo de gestão dos recursos do regime próprio d o MUNICIPIO DE CHAPADA é uma opção estratégica dos seus gestores. Segundo o art. 15 da Resolução CMN 3.922, de 25 de novembro de 2010 e as novas alterações descri tas na Resolução 4.392/2014, a gestão das aplicações dos recursos dos regimes próp rios de previdência social poderá ser própria, por entid ade autorizada e credenciada, ou mista. Neste momento, a opção realizada pelo FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CHAPADA/RS compreendeu o modelo de GESTÃOPRÓPRIA, ou seja, quando as aplicações são realizadas diretamente pel o órgão ou entidade gestora do regime próprio de previdência social. Conforme a legislação vigente, os regimes próprios de previdência social somente poderão aplicar recursos em carteira administrada ou em cotas de fundos de investimentos. A gestão poderá ser exercida por instituições financeiras, demais instituições autor izadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (BACEN) ou pessoas jurídicas autorizadas pela Comissão de Valo res Mobiliários (CVM) para o exercício profissional de administração de carteira considerada, pelos responsáveis pela gestão de recursos do regim e próprio de previdência social, com base, dentre outros critérios, em funcionamento no País, como: de baixo risco de crédito; ou de boa qualidade de gestão e de ambiente de cont role de investimentos. No processo de gestão, destaca-se alguns cuidados i mportantes. Na aplicação dos recursos em títulos e valores mobiliários, o responsável pel a gestão, além da consulta à instituição financeira, à instituição autorizada a funcionar pe lo Banco Central do Brasil ou às pessoas jurídicas autorizadas pela Comissão de Valores Mobi liários para o exercício profissional de administração de carteira, deverá observar as infor mações divulgadas, diariamente, por entidades reconhecidamente idôneas pela sua transpa rência e elevado padrão técnico na difusão de preços e taxas dos títulos, para fins de utilização como referência em negociações no mercado financeiro, antes do efetivo fechamento da operação. O FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CH APADA/RS deverá observar as obrigatoriedades da PORTARIA Nº 440, DE 9 DE OUTUBRO DE 2013, queAltera a Portaria MPS/GM nº 519 de 24 de agosto de 2011, e portaria nº 300/2015na gestão dos recursos, destacando a OBRIGAÇÃO de real izar AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DAS APLICAÇÕES.No caso de entidade autorizada e cre denciada, no mínimo semestralmente, adotando, de imediato, medidas cabí veis diante da constatação de performance insatisfatória, bem como ELABORAR RELATÓRIOS DETAL HADOS, no mínimo, TRIMESTRALMENTE, sobre a rentabilidade, os riscos d as diversas modalidades de operações realizadas nas aplicações dos recursos do RPPS e a aderência à política anual de investimentos e suas revisões e submetê-los às inst âncias superiores de deliberação e controle,conforme a Portaria MPS 440/2013. Finaliza ndo observar os novos prazos ELABORAR RELATÓRIOS ELABORAR RELATÓRIOS ELABORAR RELATÓRIOS ELABORAR RELATÓRIOS DETALHADOS, no mínimo, DETALHADOS, no mínimo, DETALHADOS, no mínimo, DETALHADOS, no mínimo, TRIMESTRALMENTE, sobre os riscos TRIMESTRALMENTE, sobre os riscos TRIMESTRALMENTE, sobre os riscos TRIMESTRALMENTE, sobre os riscos, , , , conforme portaria nº 440/2013 conforme portaria nº 440/2013 conforme portaria nº 440/2013 conforme portaria nº 440/2013... ...... ... 7 estipulados pela MF nº 01 de 03 de janeiro de 2017 que despõe sobre DAIR, DPIN, Credenciamento, pró-gestão, DRAA e DIPR. Dos Serviços Especializados A contratação dos serviços de consultoria de valore s mobiliários deverá levar em consideração critérios pré-definidos. Sublinham-se aspectos como: a experiência, especialização e idoneidade da empresa, bem como o custo e a qualidade da prestação de serviços e, ainda, de acordo com o art. 18 da Resol ução CMN 3.922, de 25 de novembro de 2010 e as novas alterações descritas na Resoluçã o 4.392/2014, estar devidamente habilitada na CVM como Consultora de Valores Mobili ários. É de fundamental importância que a empresa habilitada na CVM como Consultora de Valores Mobiliários não seja ao mesmo tempo também cadastrada na CVM como Prestador a de Serviços de Administração de Carteiras e nem como Agente Autônomo ? Pessoa Ju rídica. As pessoas naturais contratadas pelas pessoas juríd icas que desempenham atividade de avaliação de investimento em valores mobiliários, e m caráter profissional, com a finalidade de produzir recomendações, relatórios de acompanham ento e estudos, que auxiliem no processo de tomada de decisões de investimentos dev erão estar registradas na Comissão de Valores Mobiliários, nos termos da Resolução CMN 3.922/2010 e as novas alterações descritas na Resolução 4.392/2014 e da legislação v igente. 8 ASPECTOS LEGAIS DA RESOLUÇÃO CMN 3.922/2010 Resolução CMN nº 3.922/2010 Limites percentuaispara asaplicações dos RPPS Artigo 7º - RENDA FIXA INCISO I - Até 100% em: a) Títulos públicos federais b) Fundos compostos por 100% em títulos públicos, i ndexados ao índice IMA ou algum de seus subíndices (IMA-B, IMA-C, IRF-M, IDKA), com ex ceção do IMA-S, pois este está atrelado à taxa de juros de um dia (SELIC). INCISO II - Até 15% em operações compromissadas las treadas em títulos públicos federais. INCISO III - Até 80% em: a) em fundos de investimentos de Renda Fixa e/ou Re ferenciados em indicadores de desempenho de renda fixa, constituídos sob a forma de condomínio aberto e cuja política de investimento assume o compromisso de buscar o re torno de um dos subíndices do Índice de Mercado Anbima (IMA) ou do Índice de Dura ção Constante Anbima (IDkA), com exceção de qualquer subíndice atrelado à taxa de ju ros de um dia; b) em cotas de Fundos de Índices de Renda Fixa, cuj as carteiras sejam compostas por ativos financeiros que busquem refletir as variaçõe s e rentabilidade dos subíndices do IMA ou IDKA. INCISO IV - Até 30% em: a) Fundos de investimentos de Renda Fixa e/ou Referenc iados, atrelados à taxa de juros de um dia (SELIC); b) Fundos de índices de Renda Fixa cujas carteiras sej am compostas por ativos financeiros que busquem refletir as variações e rentabilidade d os índices de renda fixa. INCISO V - Até 20% em: a) Poupança; b) Letras Imobiliárias Garantidas. INCISO VI - Até 15% em cotas de classe sênior de Fu ndos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDCs) abertos. INCISO VII - Até 5% em: a) Cotas de classe sênior de FIDCs Fechados; 9 b) Fundos de investimentos de Renda Fixa ou Referen ciados em indicadores de Renda Fixa, classificados como ?Crédito Privado?. OBS.: § 5º A totalidade das aplicações previstas no s incisos VI e VII não deverão exceder o limite de 15% (quinze por cento). Artigo 8º - RENDA VARIÁVEL INCISO I - Até 30% em Fundos de Renda Variáveis cla ssificados como referenciados, que possuam como índices de referência o IBOVESPA, IBrX ou IBrX-50. INCISO II - Até 20% em cotas de Fundos de Índices r eferenciados em ações, admitindo-se exclusivamente os índices IBOVESPA, IBrX ou IBrX-50 . INCISO III - Até 15% em Fundos de Ações, cujos regu lamentos determinem que as cotas de fundos de índices que compõem a sua carteira res trinjam-se aos índices IBOVESPA, IBrX ou IBrX-50. INCISO IV - Até 5% em Fundos Multimercados sem alav ancagem. INCISO V - Até 5% em Fundos de Investimentos em Par ticipações (FIPs). INCISO VI - Até 5% em Fundos de investimentos Imobi liários (FIIs). OBS.: As aplicações em Renda Variável na sua totali dade não deverão exceder o limite de 30% das aplicações do RPPS. 10 CONJUNTURA ECONÔMICA E ANÁLISE DE MERCADO A conjuntura econômica representa uma configuração da realidade circunstancial da economia. Através de indicadores de mercado e suas inter-relações, esta seção pretende cumprir o papel de apresentar perspectivas acerca d as possíveis condições econômicas que pautarão o próximo exercício. O foco é atribuído em especial às expectativas de mercado, as quais se constituem como as principais sinalizad oras para a tomada de decisões de investimentos. A proposta é produzir indícios que p ermitam transitar pela realidade atual e espreitar as conjecturas formadas pelos agentes de mercado. A partir dos indicadores selecionados, analisa-se o comportamento da economi a ao longo do ano, identificando-se os principais desafios e tendências para a condução da política econômica no decorrer de 2018. A instabilidade política do Governo Michel Temer, q ue iniciou com a possível cassação da chapa Dilma-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que foi fortemente agravada a partir da delação premiada do Empresário Joesley Ba tista, pautou as expectativas dos agentes econômicos no decorrer de 2017, em especial no que se refere à aprovação das reformas trabalhista e previdenciária. Assim como em 2016, o mercado seguiu apostando na r edução gradual da Selic, contudo, incertezas acerca da manutenção do ritmo de queda d a taxa e a perspectiva de um maior arrefecimento inflacionário a curto e médio prazo, implicaram oscilações tanto nos segmentos de renda fixa como variável, reduzindo a diferença de rentabilidade entre os ativos de maior e menor duration na comparação com o ano anterior. Em 2017, os principais subíndices Anbima seguiram p erfazendo ganhos superiores às metas atuariais, que em média, correspondem a varia ção acumulada do IPCA acrescida de 6% ao ano. Apesar dos menores ganhos registrados fr ente a 2016, a queda dos índices inflacionários tem reduzido a pressão por desempenh o dos fundos de previdência, corroborando com o respectivo atingimento de suas r entabilidades mínimas necessárias. A propósito, frisa-se que a utilização da Selic com o ferramenta de combate à inflação finalmente começou a surtir efeito em 2017, com as projeções do IPCA indicando um resultado anual inferior ao centro da meta do gover no pela primeira vez nos últimos 8 anos (4,5%), mesmo levando-se em consideração a perda de eficiência dos mecanismos de política monetária em um cenário de dominância fisc al. Por outro lado, a continua queda da inflação tem fa vorecido o ciclo de queda da taxa básica de juros brasileira, que de outubro de 2016 a setembro de 2017 foi reduzida em 6 pontos percentuais, passando de 14,25% para 8,25% a o ano, podendo chegar a 7,25% até o fechamento de dezembro, menor valor desde mar ço de 2013. O acelerado ritmo de queda da Selic tem como objeti vo retomar o crescimento da economia brasileira, cujo desempenho do PIB no últi mo triênio foi diretamente prejudicado pela política contracionista implementada pelo Bace n. As altas taxas de juros vigentes tiveram como um do s efeitos colaterais a retração do PIB em 7,17% no período compreendido entre os anos de 2 014 a 2016, pior resultado da 11 história do país, sendo prevista uma insuficiente e xpansão do indicador de apenas 0,5% para o corrente exercício. Além de comprometer a atividade econômica, a prolon gada manutenção da Selic em um elevado patamar e somado ao déficit do governo agra vou a situação fiscal do país, com a relação dívida PIB alcançando a expressiva marca de 73,8% ao final de julho, novo recorde na série histórica iniciada em 2006. Para o encerramento do exercício, a previsão é de a vanço para 77,5%, alta de 3,9 pontos percentuais na comparação com 2016, dos quais 3,7 p ontos referem-se exclusivamente à incorporação de juros incidentes sobre o saldo deve dor. Entre janeiro a julho de 2017 o custo de rolagem da dívida pública, representado pelos juros nominais, já corresponde a 6,31% do PIB, segu ndo informações divulgada pelo Bacen no final de agosto. Via de regra, tanto a taxa básica de juros como a i nflação relacionam-se diretamente com o déficit público, na medida em que a Selic e os ín dices de preço correspondem aos principais indexadores da dívida mobiliaria do país . Em termos exemplificativos, calcula-se que a queda de 1 ponto percentual da Selic, durante um intervalo de 12 meses, equivale a uma di minuição da dívida líquida de R$ 25,8 bilhões. No mesmo sentido, a redução de 1 ponto per centual do IPCA, também em um intervalo de 12 meses, corresponde a uma economia d e R$ 9,4 bilhões no custo total de carregamento da dívida. Por outro lado, o resultado primário, que não consi dera a apropriação dos juros sobre a dívida existente, também vem acumulando sucessivos déficits anuais, apresentando um desequilíbrio entre receitas e despesas públicas da ordem de 1,38% do PIB no acumulado de 2017. Gráfico 1 Superávit Primário, Juros Nominais e Défi cit Público Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional (*) Janeiro a Julho de 2017 As perdas de arrecadação decorrentes do baixo nível da atividade econômica e a sistemática elevação das despesas em um orçamento c om alto grau de vinculação, 8,41 6,56 7,28 6,72 5,985,335,14 5,035,41 4,544,83 5,64 8,36 6,496,31 3,23 3,69 3,74 3,15 3,24 3,33 1,95 2,62 2,94 2,23 1,77 -0,59 -1,85 -2,49-1,38 -4 -2 - 2 4 6 8 10 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* %PIB ANO Série1 Juros Nominais Resultado Primário 12 culminaram com um déficit acumulado nos primeiros s ete meses do ano superior a R$ 51 bilhões, correspondendo a um aumento de 40,26% na c omparação com idêntico período de 2016. Com efeito, mesmo que as sistemáticas quedas da inf lação e dos juros tragam benefícios sob o ponto de vista fiscal, a efetiva melhoria das contas públicas passa obrigatoriamente pela realização de ajustes estruturais a médio e lo ngo prazo, em especial no que se refere a uma maior racionalização da despesa. Contudo, em virtude da dificuldade na aprovação das reformas e de uma previsão de déficit primário de R$ 159 bilhões para o presente exercício (R$ 20 bilhões a mais do que a meta inicialmente prevista), o governo também tem l ançado mão de ações que visam aumentar sua receita tributária, como por exemplo, o recente aumento das alíquotas de PIS e Cofins incidentes sobre os combustíveis. Em linhas gerais, conclui-se que a condução da polí tica fiscal consiste no principal desafio do Governo para 2018, uma vez que o desequilíbrio d as contas públicas, além de fomentar a inflação, aumenta a percepção de risco dos invest idores estrangeiros, retira a capacidade de investimento estatal e compromete a continuidade de programas e serviços básicos essenciais à população. No que tange ao setor externo, os juros básicos da economia norte americana mantiveram-se relativamente estáveis durante o ano de 2017, tendo sido elevados em conformidade com a moderação esperada pelo mercado, situando-se no intervalo entre 1% e 1,25% ao ano. Em que pese os sinais de recuperação econômica ates tados pelo mercado de trabalho, o FED manteve a cautela na condução de sua política m onetária, destacando as dificuldades de se atingir a meta inflacionária e as incertezas com relação à economia global. No mesmo sentido, tanto a China quanto à Zona do Euro, també m mantiveram políticas de incentivos monetários ao longo do período. Economia Mundial e taxa de câmbio Em julho, o Fundo Monetário Internacional (FMI) div ulgou nova versão do relatório ?Perspectivas Econômicas Globais?. Embora as previsões de crescimento da China, da Zon a do Euro e dos países emergentes tenham sido elevadas em relação à última publicação de abril, as estimativas para economia global mantiveram-se constantes, sendo est imadas respectivas expansões de 3,5% e 3,6% para os anos de 2017 e 2018. Isto porque, as previsões de crescimento dos EUA pa ra o biênio 2017/2018 foram novamente reduzidas no período, passando de 2,3% pa ra 2,1%. Motivadas pela campanha que conduziu Donald Trump à presidência do país, as expectativas de crescimento elevaram-se com as promessas de incentivos econômic os, baseadas na desoneração tributária e em políticas de desregulamentação fina nceira. Contudo, passados sete meses de seu primeiro mandat o o mercado ainda carece de maiores informações sobre como tais políticas serão efetivamente implementadas, culminando com a revisão para baixo das previsões i niciais de crescimento, mesmo com o 13 mercado de trabalho aproximando-se da geração média mensal de 200 mil novos empregos. O otimismo com relação à Zona do Euro, que teve sua s previsões de crescimento para 2017 e 2018 respectivamente elevadas de 1,7% para 1 ,9% e de 1,6% para 1,7%, se deve ao desempenho de importantes economias no primeiro trimestre do ano, uma vez que França, Alemanha, Itália e Espanha registraram expa nsões acima das expectativas do mercado. Soma-se a isso, a manutenção do programa de incenti vos monetários pelo Banco Central Europeu (BCE), com os valores mensais injetados na economia aproximando-se dos 60 milhões de euros. Na China, as previsões do FMI para 2017 superam a m eta de 6,5% estipulada pelo governo local, sendo estimado um crescimento de 6,7 %, o que corresponde a uma elevação de 0,1 ponto percentual na comparação com o Relatório de abril, atingindo-se idêntica expansão registrada em 2016. Já para 2018, as previsões do FMI para China são um pouco mais moderadas, com a economia crescendo 6,4%, percentual este também sup erior ao previsto em abril, tendo em vista a expectativa de manutenção de elevados in vestimentos estatais com a conseguinte postergação do ajuste fiscal. No que se refere às previsões para o conjunto dos p aíses emergentes, houve alta de 4,5% para 4,6% nas estimativas para 2017, mantendo-se co nstante o prognóstico de 4,8% para 2018. Apesar de tímida, a recente recuperação da ec onomia brasileira corroborou nesse sentido, uma vez que haviam sido registradas retraç ões no país ao longo dos últimos dois anos. Em linha com as projeções do FMI, a OCDE ? Organiza ção para Cooperação e Desenvolvimento Econômico ? também estima crescimen tos da economia global de 3,5% e 3,6% para os anos de 2017 e 2018. Assim como o FMI, as previsões da OCDE partiram de elevações nas expectativas da China e da Zona Euro, na recuperação das economias emerge ntes e de uma reavaliação das projeções de expansão do PIB americano. O caráter moderado das projeções de crescimento dos EUA tem diminuído as expectativas acerca de maiores elevações de sua taxa básica de j uros a curto e médio prazos. Depois de 7 anos mantendo as taxas próximas de zero, o Com itê Federal de Mercado Aberto (FOMC) promoveu três elevações dos juros americanos a partir de dezembro de 2016, com o intervalo atualmente variando entre 1% e 1,25% ao ano. Todavia, tais elevações não foram vistas como surpr esa pelo mercado, que há um bom tempo vinha prevendo um realinhamento dos juros ame ricanos, descartando altas mais significativas em virtude do distanciamento em rela ção à meta inflacionária. A condução sem sobressaltos da política monetária p elo FOMC refletiu-se no mercado cambial brasileiro, com o dólar apresentando baixa volatilidade no período, em especial quando comparado a 2016, ano em que as expectativas acerca do processo de impeachment da então Presidenta Dilma Rousseff culm inaram com uma valorização do real de 21,3%. 14 Gráfico 2 Taxa de Câmbio (R$/US$) Fonte: BACEN. Nota: Cotações até 04/09/2017. Entre os meses de janeiro a setembro, o real regist rou pequena valorização frente ao dólar (4,09%), com a cotação de venda da moeda americana caindo R$ 3,28 para R$ 3,14. Nesse período, o valor máximo (R$ 3,38) e mínimo (R $ 3,07) atingidos registraram pouca variação frente a média calculada no ano (R$ 3,18). Taxa de Juros, Inflação e Política Monetária No final de 2016 as projeções do mercado indicavam que 2017 seria marcado por uma continua e gradual redução da taxa Selic, com a últ ima Pesquisa Focus publicada naquele ano estimando uma taxa de 10,50% para o encerrament o do presente exercício. No entanto, a urgente necessidade de retomada do cr escimento econômico associada à desaceleração inflacionária e ao alto custo de carr egamento da dívida mobiliária, aumentaram o ritmo de corte da taxa básica de juros do país. De outubro de 2016 a setembro de 2017 o Comitê de P olítica Monetária (COPOM) promoveu oito reduções consecutivas da taxa Selic, sendo que a partir da reunião de fevereiro os cortes passaram a ser de um ponto perc entual a cada nova decisão da Entidade. Com efeito, a última reunião do COPOM, realizada no dia 08 de setembro fixou a Selic em 8,25%, com o mercado apostando em uma taxa de 7,25% para o enceramento do exercício, mínima histórica que vigeu entre outubro de 2012 a março de 2013, período em que não por acaso as necessidades de financiamento do setor público (NFSP) eram inferiores a 3% do PIB. 3 3,25 3,5 3,75 15 Gráfico 3 ? Evolução da Taxa Selic (%) Fonte: BACEN. NOTA: Dados até a última reunião do COPOM. Sobre a inflação, as projeções da Pesquisa Focus tê m indicado sistemáticas quedas do IPCA, com o indicador situando-se abaixo do centro da meta (4,5%) tanto em 2017 como em 2018. Em agosto, o IPCA sofreu uma nova desaceleração, pe rfazendo alta de 0,19% após variar 0,24% em julho, fechando o acumulado dos últimos 12 meses em 2,46%, menor variação positiva desde fevereiro de 1999, quando o indicado r atingiu 2,24%. Desde 2010 a inflação oficial do país tem ficado ac ima do centro da meta estabelecida pelo Bacen. Em 2015 o IPCA ultrapassou os dois dígitos, fechando o ano em 10,67%, ou seja, bem acima do teto da meta de 6,5%. Em 2016, houve r edução do indicador, contudo, mantendo-se acima do centro e próximo ao limite sup erior da meta, terminando o exercício em 6,41%. Já para o biênio 2017 e 2018, a s projeções indicam respectivas inflações de 3,38% e 4,18%, sinalizando ao Governo a possibilidade de redirecionamento de sua política monetária. Apesar da menor valorização frente a 2016, a contín ua alta do real frente ao dólar também tem influenciado as expectativas do mercado no que tange às taxas de inflação. A queda dos preços de diversos produtos e insumos adquirido s no mercado externo afetam positivamente a oferta de bens e serviços no país, reduzindo os efeitos sobre o consumidor final da chamada ?inflação de custos?. Gráfico 4 - Série Histórica IPCA Anual (%) Fonte: IBGE. Nota: Dados até agosto de 2017. 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 dez -10 abr -11 ago -11 dez -11 abr -12 ago -12 dez -12 abr -13 ago -13 dez -13 abr -14 ago -14 dez -14 abr -15 ago -15 dez -15 abr -16 ago -16 dez -16 abr -17 ago -17 Taxa % Mês/Ano 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00% 14,00% 16 Especificamente no que se refere às necessidades de financiamento do setor público (NFSP), frisa-se que somente entre os meses de jane iro a setembro de 2017 o total de juros nominais incidente sobre as dívidas da União, Estados e Municípios, incluindo-se as Empresas Estatais, atingiu o montante de R$ 235 bil hões. Atividade Econômica e Produto Interno Bruto Depois de dois anos consecutivos registrando retraç ão da atividade econômica, as últimas projeções da Pesquisa Focus indicam crescimento pos itivo do PIB para 2017, com a economia expandindo 0,5% na comparação com o ano an terior. Para 2018, as projeções são um pouco mais otimistas , sendo esperado um crescimento de 2% a partir das reduções da Selic efetivadas no cor rente exercício. Por outro lado, as estimativas do FMI indicam caute la com relação ao real ritmo de recuperação da economia brasileira. De acordo com r eferida instituição, o Brasil irá crescer 0,3% em 2017, chegando a uma expansão de 1,7% em 20 18. Em que pese as recuperações registradas no primeiro e segundo trimestre do ano, puxadas especialmente pelo setor agropecuário (alta de 15% no acumulado do semestre), o FMI ressalta que fatores como a instabilidade pol ítica do país, a fraca demanda doméstica e a ausência de políticas estruturantes p odem vir a comprometer as estimativas internas de crescimento. Especificamente no que se refere aos dados do segun do trimestre de 2017, o principal ponto positivo foi a alta do consumo das famílias, que variou 1,4% no período, após registrar 8 trimestres de retração e um de variação nula. O consumo das famílias, principal vetor da economia durante o segundo mandato do Gove rno Lula, puxou o desempenho do setor de serviços, que avançou 0,6% e emprestou a m aior contribuição para o resultado do último trimestre. Gráfico 5 - Série Histórica a preços de mercado PIB (%) Fonte: IBGE. (*) Projeções da Pesquisa Focus de 01 de setembro d e 2017. A redução dos juros, a queda da inflação e o conseq uente retorno de acesso ao crédito permitem uma projeção positiva para o consumo nos p róximos meses. Todavia, parte do 4,30% 1,30% 2,70% 1,10%5,70% 3,20% 4,00%6,10% 5,20% -0,30% 7,50% 2,70%1,00% 2,50% 0,10% -3,80% -3,60%0,50% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% Taxa Ano 17 aumento verificado no período se deve à injeção de recursos decorrente do pagamento das contas inativas do FGTS, situação está que não se repetirá nos próximos meses. Ademais, frisa-se que o setor industrial voltou a p erfazer variação negativa no segundo trimestre de 2017, retraindo 0,5% na comparação com o acumulado dos primeiros três meses do ano. Para 2017 a última Pesquisa Focus projeta uma expan são da atividade industrial de 1%, enquanto para 2018 a estimativa é de um crescimento em torno de 2,16%. No estudo organizado pela agência nacional de class ificação de riscos Austin Ratings, que comparou o PIB dos 42 países que mais crescem no mu ndo, o Brasil ocupou a penúltima posição no ranking das projeções para 2017, ficando à frente apenas da Noruega, país cujo nível de desenvolvimento requer taxas de cresc imento bem inferiores às exigidas no caso brasileiro. 18 EXPECTATIVAS DO MERCADO FINANCEIRO 2017/2018 - BRAS IL Renda Fixa Em função de fatores externos e internos que caracterizaram uma forte volatilidade no setor, os fundos de renda fixa atrelados a índices de preço registraram prejuízo no cumprimento de suas metas atuariais durante o exerc ício de 2015. Por outro lado, o ano de 2016 foi bastante profícuo para o segmento de renda fixa, com os indicadores IMA aferindo rentabilidades bem superio res às metas atuariais (IPCA + 6%), em especial no que se refere às carteiras atreladas a títulos de maior duração. A expectativa de queda dos juros a médio e longo pr azo sustentou o ciclo de valorização dos ativos domésticos de renda fixa, implicando prê mios mais atrativos nas taxas de negócios envolvendo títulos cursados em mercado, cu jas taxas previamente estabelecidas superariam às consideradas em futuras emissões prim árias. Gráfico 6 ? Rentabilidade acumulada dos principais Indicadores IMA (%) Fonte: ANBIMA. OBS: Janeiro a Agosto de 2017. De maneira análoga a 2016, o ano de 2017 também foi pautado por expectativas acerca do comportamento da taxa básica de juros, cuja prev isão de queda ao longo do exercício seguiu valorizando os títulos cursados em mercado. Todavia, diferentemente do ano anterior, o mercado apresentou maior volatilidade em determinados meses, com as incertezas políticas mod ificando a percepção de risco dos investidores, em especial no que se refere à manute nção do ritmo de corte da Selic pelo COPOM. jan fev mar abr mai jun jul ago IRF -M 2,28 4,34 5,91 6,48 6,80 8,24 10,74 11,91 IMA -B 1,87 5,79 6,89 6,55 5,28 5,46 9,67 11,14 IMA -C 2,70 5,82 6,94 5,60 3,69 3,34 6,58 8,12 IMA -Geral 1,80 4,11 5,37 5,68 5,69 6,55 9,05 10,21 CDI 1,08 1,96 3,03 3,84 4,80 5,65 6,49 7,34 IPCA +6% a.a. 0,88 1,72 2,48 3,14 3,97 4,25 5,02 5,75 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 Taxa Acumulada no Ano (%) 19 Com efeito, o segmento alternou melhores rentabilid ades entre os ativos de maior e menor duration durante o período, contudo, com os ativos de maior prazo mantendo ganhos superiores no acumulado do ano. O intervalo compreendido entre os meses de abril a junho reflete bem essa mudança de comportamento em relação ao ano anterior. Enquanto o mês de abril foi marcado pela desconfiança do mercado acerca da aprovação das ref ormas trabalhista e previdenciária, os meses de maio e junho refletiram as turbulências políticas decorrentes da delação premiada dos irmãos Joesley, que colocou em risco a continuidade do Governo Temer a partir das denúncias apresentadas à época pela Proc uradoria Geral da República. Gráfico 7 ? Rentabilidade acumulada dos índices atrelados a ativos de maior duração (%) Fonte: ANBIMA. OBS: Janeiro a Agosto de 2017 Importante destacar que as maiores volatilidades oc orreram nos títulos de maior prazo atrelados à inflação, haja vista a trajetória de qu eda dos indicadores de preço ao longo de 2017, com o IPCA ficando abaixo do centro da meta p ela primeira vez desde 2010. Por outro lado, o arquivamento pelo Congresso Nacio nal das denúncias contra o Presidente Michel Temer e a confirmação de novos cortes da Tax a Selic na proporção de um ponto percentual, reduziram as incertezas do mercado, com a rentabilidade dos ativos de maior prazo retomando sua trajetória ascendente. Afora as questões domésticas, a condução sem maiore s surpresas da política monetária norte americana, que elevou os juros em níveis comp atíveis com às expectativas do mercado, também corroborou com o desempenho do segm ento de renda fixa, uma vez que não houve prejuízos à continuidade do fluxo de capitais estrangeiros para o país. jan fev mar abr mai jun jul ago IRF-M1+ 2,66 5,09 6,81 7,25 7,35 8,97 11,98 13,22 IMA-B5+2,24 7,41 8,35 7,46 5,56 5,50 10,43 11,93 CDI 1,08 1,96 3,03 3,84 4,80 5,65 6,49 7,34 IPCA +6% a.a. 0,88 1,72 2,48 3,14 3,97 4,25 5,02 5,75 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 Taxa Acumulada no Ano (%) 20 O IRF-M1+, índice que expressa a rentabilidade dos títulos prefixados acima de um ano, e o IMA-B5+ que reflete a rentabilidade das NTN-Bs ac ima de 5 anos (taxa de juros fixa e indexação ao IPCA), registraram os melhores resulta dos em 2017, até o momento, acumulando respectivas valorizações de 11,93% e 13, 22% entre os meses de janeiro a agosto. Na comparação entre as rentabilidades dos índices c alculados pela Anbima, percebe-se novamente vantagem dos subíndices que expressam as carteiras de ativos com maior prazo frente aos de menor duração, contudo, em níve is bem inferiores aos verificados em 2016, cujas diferenças, em média, aproximaram-se do s 15 pontos percentuais. Importante registrar que mesmo aferindo rentabilida des inferiores, os ganhos obtidos pelos ativos de menor prazo também foram suficiente s no que tange ao cumprimento das metas atuariais, com exceção dos Certificados de De pósito Interbancário (CDI), títulos de curtíssimo prazo cuja rentabilidade tende a acompan har a remuneração da Selic, e do IMA-S, também atrelado à variação da Selic (LFTs). Gráfico 8 ? Rentabilidade acumulada dos índices atr elados a ativos de menor duração (%) Fonte: ANBIMA. OBS: Janeiro a Agosto de 2017 Tendo em vista as diferentes rentabilidades percebi das entre os índices de maior e menor prazo, o IMA-Geral, índice composto por todos os tí tulos elegíveis e que representa a evolução do mercado de renda fixa como um todo, reg istrou variação intermediária no período, acumulando uma satisfatória rentabilidade de 10,21% até agosto de 2017. De um modo geral, todas as projeções para o encerra mento de 2017 indicam uma taxa Selic próxima de sua mínima histórica, sendo reduzi da em mais um ponto percentual e terminando o exercício em 7,25% ao ano. jan fev mar abr mai jun jul ago IRF -M1 1,29 2,31 3,46 4,36 5,31 6,25 7,36 8,33 IMA -B5 1,16 2,67 4,09 4,83 4,92 5,47 8,47 9,83 CDI 1,08 1,96 3,03 3,84 4,80 5,65 6,49 7,34 IPCA +6% a.a. 0,88 1,72 2,48 3,14 3,97 4,25 5,02 5,75 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 Taxa Acumulada no Ano (%) 21 Por conseguinte, para 2018 a expectativa é de norma lização dos juros básicos do país, encerrando-se o ciclo de queda da Selic com uma pos sível elevação em torno de 0,5 ponto percentual até o final do próximo ano (7,5%). Nesse sentido, a tendência é que investimentos em c arteiras atreladas a títulos de maior prazo passem a apresentar menores rentabilidades em 2018, uma vez que as taxas já consideradas nesses papéis não mais garantirão reto rnos superiores às futuras emissões primárias, em especial daqueles atrelados a índices de preços. Importante destacar que desde o início da divulgaçã o da meta da taxa Selic para fins de política monetária (1999), os juros básicos da econ omia brasileira nunca foram inferiores a 7,25% ao ano, percentual que perdurou entre outubro de 2012 a abril de 2013 e que possivelmente irá encerrar 2017. Portanto, a possib ilidade de novas quedas da Selic em 2018 contraria a trajetória histórica da taxa, refo rçando as previsões da Pesquisa Focus que sinalizam uma pequena elevação até o final do p róximo exercício. No mesmo sentido, frisa-se que o mercado já precifi cou a expectativa de queda da Selic nas projeções atuais de rentabilidade dos ativos, o u seja, mesmo que o ciclo de queda dos juros seja mantido até o final de 2017, reduções da taxa abaixo do esperado (7,25%) também poderão afetar os ganhos no segmento de rend a fixa neste ano. Assim, recomenda-se uma prudente diversificação do portfólio, com preferência para alocação de recursos em investimentos de prazos mai s curtos, haja a vista a tendência de um cenário com baixa inflação e normalização da Sel ic, tendo como consequência a respectiva perda de atratividade por títulos de pra zos mais longos. Ademais, a sugerida diversificação confere ao inves tidor a proteção necessária contra eventuais contingências que venham a interferir na condução da política monetária, cujos efeitos tendem a se refletir na duração. Renda Variável Após registrar grande desempenho em 2016, quando o índice Ibovespa, principal indicador da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São P aulo, atingiu um ganho anual de 38,94%, o segmento de renda variável voltou a apres entar volatilidade em 2017. Assim como o mercado de renda fixa, o comportamento da renda variável refletiu as incertezas políticas do país. Os desdobramentos da Operação Lava-Jato, as denúncias contra o Presidente Temer e a dificuldade na aprova ção das reformas com o respectivo agravamento da situação fiscal, corroboraram com as oscilações verificadas no período. Por outro lado, a recuperação da economia aferida n o acumulado dos últimos dois trimestres, as sucessivas reduções da taxa Selic, e a minimização do risco de um novo impeachment, contrabalancearam a percepção de risco dos investidores. A situação externa também favoreceu o ingresso de c apitais na bolsa brasileira, com os investidores estrangeiros mantendo o maior percentu al de participação no mercado. A moderação na alta dos juros americanos e a manutenç ão dos programas de incentivos monetários na China e na Zona do Euro corroboraram nesse sentido. Soma-se a isso o anúncio de novas privatizações, em especial da Eletrobrás, e à aprovação pelo Congresso da nova taxa do BNDES, a Taxa de Lon go Prazo (TLP), cujo objetivo é reduzir o custo fiscal ao aproximar a taxa de refer ência dos empréstimos do Banco daquilo 22 que é efetivamente cobrado pelo mercado. Especifica mente no que se refere a essas duas medidas, frisa-se que o impacto das mesmas implicou a maior variação mensal do Ibovespa em 2017, que subiu 7,46% no fechamento de agosto. Por conseguinte, apesar da menor rentabilidade afer ida em relação ao ano passado, o Índice Ibovespa vem novamente acumulando ganhos em 2017, perfazendo uma variação positiva de 17,61% entre os meses de janeiro a agos to e ultrapassando a marca dos 70 mil pontos. Importante registrar que, embora o Ibovespa seja um índice e não um produto de investimento, é possível replicar sua carteira por meio de fundos de índice (ETF) ou fundo de ações, viabilizando-se assim, a comparação de su a rentabilidade com as demais opções disponíveis no mercado. Gráfico 9 ? Rentabilidade acumulada: IBrX e IBOVESP A (%) Fonte: BM&FBOVESPA. Nota: Dados até Agosto de 2017. Dentre os principais papéis que compõe o índice Ibo vespa, destaca-se o desempenho das ações da Vale. Impulsionadas pela alta do minério d e ferro no mercado internacional, as ações ordinárias (VALE3) e preferenciais (VALE5) da empresa registraram respectivos ganhos de 39,98% e 42,53% entre os meses de janeiro a agosto de 2017. Diante do exposto, percebe-se que o desempenho do s etor em 2017 esteve diretamente vinculado às expectativas de manutenção do ciclo de queda da Selic, da aprovação das reformas e da estabilidade política do Governo Mich el Temer. Para 2018, a manutenção de ganhos no setor passa ob rigatoriamente pela sinalização ao mercado de que os ajustes na política fiscal serão de fato implementados ao longo dos próximos meses, uma vez que a política monetária te nde a ser conduzida em um ambiente de juros mais baixos e inflação controlada. Importante destacar que o ano de 2018 será marcado por nova eleição presidencial, situação que tende a aumentar as incertezas do merc ado e trazer volatilidade aos investimentos, em especial no segmento de renda var iável, cuja exposição ao risco é mais jan fev mar abr mai jun jul ago IBrX-100 7,21 10,75 8,15 9,10 5,10 5,42 10,60 18,72 IBOVESPA 7,38 10,68 7,90 8,59 4,12 4,44 9,45 17,61 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20 Taxa Acumulada no Ano (%) 23 acentuada. Nesse sentido, recomenda-se novamente a opção por empresas com forte geração de caixa, dívida saudável e demanda com bai xa elasticidade. 24 CONSIDERAÇÕES GERAIS ? CENÁRIO 2017/2018 Para concluir, sublinham-se as possíveis relações a cerca das expectativas econômicas associadas ao comportamento efetivo constatado dura nte o ano de 2017. Fazer estas assimilações ajudará na compreensão para daqui em d iante tentar conseguir antecipar os movimentos econômicos e auferir resultados mais con sistentes na gestão dos recursos dos regimes próprios de previdência social, FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CHAPADA/RS neste caso. As expectativas de mercado para o exerc ício de 2018, até o presente momento, demonstram um caminho, onde passam por várias ações que dependem principalmente da equipe econômi ca do país e do governo, o que dificulta o estabelecimento de estratégias consolid adas sem carregar bastantes incertezas e, consequentemente, riscos. De um modo geral, todas as projeções para 2018 indi cam estabilidade na taxa de juros, uma vez que a Selic está próxima de atingir sua mín ima histórica ainda em 2017, a aceleração no crescimento do PIB em relação ao corr ente exercício e a inflação abaixo do centro da meta. A priori, a preferência é por carte iras de investimentos atreladas a títulos de menor prazo, contudo, salientando, que eventuais desvios de rumo na condução da atual política econômica poderão interferir na rent abilidade dos ativos, recomendando-se assim, uma saudável diversificação no portfólio. Neste sentido frisa-se que o mercado já precificou a expectativa de queda de Selic nas projeções atuais de rentabilidade dos ativos, em es pecial no que se refere ao fechamento de 2017. Na renda variável, a manutenção dos ganhos no setor em 2018 passa obrigatoriamente pela sinalização ao mercado de que os ajustes na po lítica fiscal serão de fato implementadas ao longo dos próximos meses, bem como de que a recuperação da economia verificada nos dois primeiros trimestres d e 2017 não está meramente atrelada a fatores sazonais. Portanto, reforça-se a cautela no s investimentos em renda variável para o próximo ano Assim, recomenda-se uma prudente diversificação nas carteiras de ativos, com preferência para alocação de recursos em investimentos de prazo s mais curtos, haja a vista a tendência de manutenção das atuais condições econôm icas internas e externas que favoreceram a rentabilidade de tais títulos no deco rrer de 2018. 25 CONTROLE DE RISCOS Os riscos podem ser associados a diferentes cenário s. Na hipótese de a equipe de política econômica do governo ter suas convicções efetivadas , certamente, o patamar de juros da economia não permitirá que seja tranquilo o alcance da meta atuarial por parte dos investidores institucionais, porém possibilitará um a tendência clara a investimentos alternativos, renda variável e outros segmentos, co m a confiança de que a atividade econômica confirme suas perspectivas. Sem a volta d o crescimento econômico, existirá uma tendência para ganhos ainda satisfatórios na re nda fixa. Por outro lado, se a persistência do governo desencadear uma instabilida de econômica, elevação de preços, com baixa ou moderada recuperação da economia, os r iscos inerentes às carteiras de ativos associados a juros e inflação sofrerão com r endimentos insatisfatórios. No caso de recuperação moderada da economia, o risco é mais ac entuado. Se a recuperação econômica não se confirmar, a situação fica mais in certa, pois teríamos pressão inflacionária com crescimento baixo. A partir de to dos os cenários engendrados, apenas um mantém certa comodidade para atingir meta atuari al e garantir retornos satisfatórios com a renda fixa no patamar atual de juros. Por con seguinte, é preciso analisar e acompanhar investimentos alternativos. É relevante mencionar que qualquer aplicação financ eira está sujeita à incidência de fatores de risco que podem afetar adversamente o se u retorno, entre eles: Risco de Mercado ? ? é o risco inerente a todas as modalidades de apli cações financeiras disponíveis no mercado financeiro; corresponde à in certeza em relação ao resultado de um investimento financeiro ou de uma carteira de inves timento, em decorrência de mudanças futuras nas condições de mercado. É o risco de vari ações, oscilações nas taxas e preços de mercado, tais como taxa de juros, preços de ações e outros índices. É ligado às oscilações do mercado financeiro. Risco de Crédito ? - também conhecido como risco institucional ou de c ontraparte, é aquele em que há a possibilidade de o retorno de in vestimento não ser honrado pela instituição que emitiu determinado título, na data e nas condições negociadas e contratadas; Risco de Liquidez ? - surge da dificuldade em se conseguir encontrar co mpradores potenciais de um determinado ativo no momento e no preço desejado. Ocorre quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes diferenças entre o preço que o comprador está disposto a pagar (oferta de co mpra) e aquele que o vendedor gostaria de vender (oferta de venda). Quando é nece ssário vender algum ativo num mercado ilíquido, tende a ser difícil conseguir rea lizar a venda sem sacrificar o preço do ativo negociado. 26 GLOSSÁRIO Ação - Título negociável que representa a menor parcela em que se divide o capital de uma sociedade anônima; Administrador - Responsável legal pelo fundo de investimento. O adm inistrador responde por qualquer inobservância ao regulamento e realiza o controle das cotas do fundo; Aplicação - Emprego da poupança na aquisição de títulos com obj etivo de obter rendimentos; Ativos - Bens, direitos e valores pertencentes a uma empresa ou pessoa como imóveis, dinheiro aplicado e ações; Benchmark - Todos os fundos tentam seguir ou superar um benchma rk. É uma forma de prestar contas aos cotistas do fundo. A idéia básic a é eleger um modelo e seguir em busca de igualação ou superação a esse modelo (Benchmark) ; CDI (Certificado de Depósito Interbancário) - Certificado negociado exclusivamente entre bancos. CMN (Conselho Monetário Nacional) - Órgão federal responsável pela formulação da política da moeda e do crédito e pela orientação, r egulamentação e controle de todas as atividades financeiras desenvolvidas no país. Copom - Comitê de Política Monetária do Banco Central. Comi tê que tem por objetivo estabelecer as diretrizes da política monetária e d efinir a taxa básica de juros; Cota - Fração de um fundo; CVM (Comissão de Valores Mobiliários) - órgão federal, com sede no Rio de Janeiro, que disciplina e fiscaliza o mercado de valores mob iliários; Duração (Duration) - Medida da sensibilidade do preço de valores mobiliá rios de renda fixa em relação a mudanças nas taxas de juros de me rcado; Gestor - Responsável pela gestão do fundo de investimento ou gestão dos recursos; Ibovespa (Índice Bovespa) - Índice da Bolsa de Valores de São Paulo. Mede a lucratividade de uma carteira hipotética das ações mais negociadas na Bovespa. IBX (Índice Brasil) - Índice que mede o retorno de uma carteira hipotétic a composta pelas 100 ações selecionadas entre as mais negociad as na Bovespa em termos de número de negócios e volume financeiro; IMA ? Índice de Mercado ANBIMA - O IMA é uma família de í ndices de renda fixa, que representa a evolução da carteira de títulos públic os federais a preços de mercado, com abrangência aproximada de 97% desse segmento de mer cado. Os demais índices são determinados pelos indexadores a que são atrelados os títulos: prefixados (IRF-M), indexados ao IPCA (IMA-B), indexados ao IGP-M (IMA- C) e pós-fixados, que respondem à taxa Selic (IMA-S). 27 Performance - Desempenho obtido em alguma atividade; Risco - Grau de incerteza da rentabilidade (retorno) de um investimento; Títulos Públicos - São papéis emitidos pelo Tesouro Nacional e vendido s no mercado para captar recursos financeiros e financiar a dívi da pública federal, estadual e municipal. Em troca, pagam uma taxa de remuneração; Volatilidade - Indica o grau médio de variação das cotações de um título em determinado período IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC 28 DIRETRIZES PARA ALOCAÇÃO DOS RECURSOS Das Diretrizes As diretrizes para a alocação dos recursos indicam as diretivas da gestão de investimentos previstas na legislação e seus complementos.Nesse s entido, estabelece-se que oRPPS DO MUNICIPIO DE CHAPADA deverá observar na gestão dos recursos do seu regim e próprio de previdência social, dentre outras obriga ções,a realização de processo seletivo de entidade autorizada e credenciada nos termos da leg islação vigente se existir um modelo de gestão não própria a qualquer tempo, tendo como critérios, no mínimo, a solidez patrimonial da entidade, a compatibilidade desta co m o volume de recursos e a experiência positiva no exercício da atividade de administração de recursos de terceiros. Independentemente do modelo de gestão, o respectivo regime próprio de previdência social deverá promover boas práticas de mercado. Is so inclui elevados padrões éticos na condução das operações relativas às aplicações dos seus recursos, bem como eficiência nos procedimentos técnicos, operacionais e de contr ole das aplicações. Nesse contexto, quando for o caso, exigir da entidade autorizada e credenciada, mediante contrato, no mínimo mensalmente, relatório detalhado contendo in formações sobre a rentabilidade e risco das aplicações, erealizar avaliação do desemp enho das aplicações efetuadas por entidade autorizada e credenciada, no mínimo semest ralmente, adotando, de imediato, medidas cabíveis no caso da constatação de performance insatisfatória. Para atender a legislação estritamente, alguns proc edimentos precisão ser instituídos, nos casos omissos, e mantidos permanentemente. Dessa fo rma, o comitê de investimentos ou o órgão competente, com auxílio dos serviços especi alizados, deverá observar a OBRIGAÇÃO DE ELABORAR RELATÓRIOSDETALHADOS, no míni mo, trimestralmente, SOBRE A RENTABILIDADE, OS RISCOS das diversas modal idades de operações realizadas nas aplicações dos recursos do RPPS e a aderência à política anual de investimentos e suas revisões e submetê-los às instâncias superiores de deliberação e controle. Com isso, buscar assegurar-se do desempenho positivo de qualquer ent idade que mantiver relação de prestação de serviços e ou consultoria ao RPPS nas operações de aplicação dos recursos do RPPS. Nos casos de cobrança de outras taxas diferentes de taxa de administração, preservar alguns cuidados. Observar a condição para o pagamen to de taxa de performance na aplicação dos recursos do RPPS em cotas de fundos d e investimento, ou por meio de carteiras administradas, ao atendimento, além da re gulamentação emanada dos órgãos competentes, especialmente da Comissão de Valores M obiliários, no mínimo, dos seguintes critérios:que o pagamento tenha a periodicidade mín ima semestral ou que seja feito no resgate da aplicação;que o resultado da aplicação d a carteira ou do fundo de investimento supere a valorização do índice de referência; que a cobrança seja feita somente depois da dedução das despesas decorrentes da aplicação dos r ecursos, inclusive da taxa de administração;eque o parâmetro de referência seja c ompatível com a política de investimento do fundo e com os títulos que efetivam ente o componha. Sempre, no modelo de gestão própria, antes da reali zação de qualquer operação, ASSEGURARQUE AS instituições escolhidas para recebe r as APLICAÇÕES TENHAM sido 29 objeto de PRÉVIO CADASTRAMENTO, conforme portaria n º 300/2015. Assim, observar, e formalmente atestaratravés do representante legal d o regime próprio de previdência social do MUNICIPIO DE CHAPADA no mínimo, quesitos comoatos de registro ou autoriz ação para funcionamento expedido pelo Banco Central do B rasil ou Comissão de Valores Mobiliários ou órgão competente; observação de elev ado padrão ético de conduta nas operações realizadas no mercado financeiro e ausênc ia de restrições que, a critério do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mob iliários ou de outros órgãos competentes, desaconselhem um relacionamento seguro . Para os fundos de investimento, o cadastramento deverá contemplar a identificação d o gestor e do administrador do fundo. O FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CH APADA/RS deverá manterComitê de Investimentos dos seus respe ctivos recursos, como órgão auxiliar no processo decisório quanto à execução da política de investimentos, cujas decisões serão registradas em ata. O Comitê de Investimentos preci sa ter se originado de ato normativo prevendo a sua estrutura, composição e funcionament o, respeitada a exigência de que seus membros mantenham vínculo com o RPPS, na forma definida no § 4º do art. 2º, da Portaria MPS nº 519/2011.O Comitê de Investimentos deverá respeitar e principalmente adequar-se as obrigatoriedades da Portaria nº 440/2 013. Competência dos Órgãos envolvidos na Gestão dos rec ursos do RPPS Os órgãos envolvidos na gestão são: Conselho Munici pal e o Comitê de Investimento. No que diz respeito à elaboração e implementação da Po lítica de Investimentos, cada órgão possui as seguintes competências: Conselho Municipal Aprovar a Política de Investimento com base na legi slação vigente, estabelecendo:  Os limites operacionais por segmento (Renda Fixa, R enda Variável e Imóvel);  O percentual máximo do total de ativos dos planos a serem geridos como carteira própria;  Os planos de enquadramento às legislações vigentes. Comitê de Investimentos  Estabelecer as diretrizes gerais da Política de Inv estimentos de gestão financeira dos recursos do regime previdenciário, submetendo-a s ao devido órgão para aprovação;  Propor e aprovar os planos de aplicação financeira dos recursos do regime previdenciário em consonância com a Resolução 3.922 /2010 e as novas alterações descritas na Resolução 4.392/2014 do Conselho Monet ário Nacional e eventuais alterações;  Analisar a adoção de melhores estratégias para as a plicações dos recursos, visando o cumprimento da meta atuarial;  Apreciar mensalmente o cenário Econômico-Financeiro de curto, médio e longo prazo;  Observar e aplicar os limites de alocações de acord o com as normas do BACEN;  Deliberar, após as devidas análises, sobre aplicaçõ es em novas instituições financeiras; 30  Analisar taxas de juros, administração e de performance das aplicações existentes e as que vierem a ser realizadas;  Fornecer subsídios a Diretoria e ao Conselho na sel eção de gestores, bem como se for o caso, a recomendação de exclusão que julgar p rocedente. Objetivo de Alocação É importante ressaltar que, seja qual for à alocaçã o de ativos, o mercado apresentará períodos adversos, que poderá afetar ao menos parte da carteira. Daí ser imperativo um horizonte de tempo que possa ajustar essas flutuaçõ es e permitir a recuperação da ocorrência de ocasionais perdas. Desta forma, o RPP S deve manter-se fiel à política de investimentos definida originalmente a partir do se u perfil de risco. E de forma organizada, remanejar a alocação inicial em momentos de alta (vendendo) ou baixa (comprando) com o objetivo de rebalancear sua carteira de investimentos. Três virtudes básicas de um bom investidor são fundament ais: disciplina, paciência e diversificação . Das Alocações dos Recursos Dos Segmentos Segmento de Renda Fixa Benchmark. IPCA+ 6% a.a., equivalente à meta atuari al. Ativos Elegíveis. Serão considerados ativos elegíve is para o segmento de renda fixa, os títulos e valores mobiliários permitidos pela legis lação vigente aplicável ao regime próprio de previdência social.Deverão ser observados os lim ites e categorias de fundos do segmento de renda fixa definidos na Resolução 3.922 /2010, de 25 de novembro de 2010 e as novas alterações descritas na Resolução 4.392/20 14 e nesta política anual de investimentos.No caso de operações realizadas no me rcado secundário (compra e venda de títulos públicos) o regime próprio de previdênci a social doMUNICIPIO DE CHAPADA deverá realizar o acompanhamento dos preços e taxas praticados em tais operações e compará-los aos preços e taxas de referência do mer cado (ANBIMA e Tesouro Nacional). Segmento de Renda Variável Benchmark. Ibovespa e IPCA+ 6%, equivalente à meta atuarial. Ativos Elegíveis. Serão considerados ativos elegív eis para o segmento de renda variável os títulos e valores mobiliários permitidos pela legis lação vigente aplicável aos RPPS.Deverão ser observados os limites e categorias de fundos do segmento de renda variável definidos na Resolução 3.922/2010, de 25 de novembro de 2010 e as novas alterações descritas na Resolução 4.392/2014 e nesta política anual de inve stimentos, observando o limite máximolegal de 30% do total dos recursos. 31 Segmento de Imóveis O FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CH APADA/RS somente realizará aplicação no segmento de imóveis no exercício de referência conforme abaixo:  Exclusivamente com terrenos ou outros imóveis vincu lados por Lei ao Regime Próprio de Previdência Social;  Os imóveis repassados pelo Município deverão estar devidamente registrados em Cartório de Imóveis e possuir Certidões Negativas d e IPTU e vinculados ao RPPS;  Ressaltamos que deverá ser observado também critéri os de Rentabilidade, Liquidez e Segurança. As aplicações de que trata este artigo não compõem os limites de aplicação em moeda corrente previstos na Resolução 3.922/2010 e as nov as alterações descritas na Resolução 4.392/2014. Dos Limites Gerais Para os incisos: III, IV e VII, ?b?, do Artigo 7º, as aplicações em títulos ou valores mobiliários de emissão de uma mesma pessoa jurídica , de sua controladora, de entidade por ela direta ou indiretamente controlada e de col igada ou quaisquer outras sociedades sob controle comum, não podem exceder 20% do patrim ônio do veículo de investimento. As aplicações previstas nos incisos III e IV e na a línea "b" do inciso VII subordinam-se a que o regulamento do fundo determine esta restrição . As aplicações em cotas de um mesmo fundo de investi mento ou fundo de investimento em cotas de fundos de investimento a que se referem o art. 7º, incisos III e IV, e art. 8º, inciso I, não podem exceder 20% das aplicações dos recursos do regime próprio de previdência social do MUNICIPIO DE CHAPADA . O total das aplicações dos recursos do respectivo regime próprio de previdência social em um mesmo fundo de investimento deverá representar, no máximo, 25% do patrimônio lí quido do fundo. A totalidade das aplicações previstas nos incisos V I e VII do art. 7º não deverá exceder o limite de 15% dos recursos do RPPS correspondente. As aplicações previstas no art. 8º,cumulativamente, limitar-se-ão a 30% da totalida de das aplicações dos recursos do FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CH APADA/RSe aos limites de concentração por emissor, conforme regul amentação editada pela Comissão de Valores Mobiliários. Da Avaliação de Desempenho das Aplicações As aplicações serão avaliadas através da elaboração de relatórios mensais, mas acompanhadas pelo gestor diariamente. Mensalmente, elaborar-se-á o relatório de avaliação de desempenho, adotando medidas cabíveis no caso de constatação de desempenho insatisfatório, segundo os objetivos e e stratégias da gestão e exposição a riscos acentuados diante de cenários de conjuntura adversa. 32 Os relatórios de desempenho compreenderão a compara ção com os principais índices de mercado, sendo eles: para a renda fixa, os Índices IMA e, para a renda variável, o Ibovespa, IBrX e o IBrX-50. A volatilidade da carte ira será controlada periodicamente. Para o monitoramento do risco de mercado, utilizar-se-á o cálculo do Value at Risk (VAR), com um grau de confiança de 95%, que sintetiza a maior perda esperada da carteira, em condições normais de mercado. O RISCO DE CRÉDITO será controlado através da diver sificação da carteira, da observação dos limites de crédito para as emissões privadas, p ela consideração de classificação de risco das emissões ou dos emissores realizadas por agências classificadoras de risco e pelo monitoramento da exposição ao risco, através do cum primento diário da política de investimentos. O RISCO DE LIQUIDEZ não é preponderante no curto praz o, porém avaliar- se-á a concentração dos investimentos e a liquidez dos ativos financeiros de acordo com as obrigações futuras. Dos Riscos de Mercado e Crédito Risco de Mercado O FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CH APADA/RS adotará o Value-at-Risk (VaR) para controle do risc o de mercado, utilizando os seguintes parâmetros para o cálculo do mesmo: modelo não para métrico, intervalo de confiança de 95% e horizonte de tempo de 21 dias úteis.Segue aba ixo os limites de VaR definidos por segmento: segmento de renda fixa: 4,00%; segmento d e renda variável: 20,00%. Risco de Crédito Acerca do risco de crédito, o FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CHAPADA/RS deveráconsiderar o parâmetro mínimo de qualidade média dedívida para aceitaçãode investimentos pelo regime próprio de previdência social do MUNICIPIO DE CHAPADA ou parâmetros correspondentes fundamentados por documento de análise de crédito de empresa de class ificação de risco reconhecida.Sendo assim, para qualquer investimento que este regime p róprio de previdência social vier a realizar em caderneta de poupança, em fundos de dir eitos creditórios abertos e fechados, ou ativos ajustados a esta diretriz, deverá previam ente existir uma consultaao rating acima estipulado de acordo com uma das agências classific adoras de risco de crédito. 33 Credenciamento O FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CH APADA/RS no ano de 2018 está adequado as medidas necessárias pa ra colocar em prática o Termo de Análise de Credenciamento e o Atestado de Credencia mento que tem por finalidade credenciar instituições e veículos de investimentos escolhidos para receber as aplicações dos recursos. O objetivo é trazer uma maior uniformidade e racion alização do processo de credenciamento pelos gestores de RPPS, com a defini ção, por exemplo, de um padrão mínimo de informações a serem analisadas e diminuiç ão dos documentos em papel que compõem o processo de análise. Essas orientações fo ram definidas pela Portaria MPS nº 300/2015, que previu a obrigatoriedade de registro da análise dos requisitos no ?Termo de Análise de Credenciamento?, e da decisão de credenc iamento no ?Atestado de Credenciamento?. A medida também busca assegurar as condições de seg urança, rentabilidade, solvência e liquidez de que trata a Resolução do Conselho Monet ário Nacional ? CMN nº 3.922, de 2010, conferindo transparência à análise pelo gesto r de recursos do RPPS dos veículos de investimento aptos a receber as aplicações dos RPPS , por meio das informações relativas às instituições responsáveis por sua administração e gestão, considerando o histórico, experiência, estrutura e padrão ético dessas instit uições e a rentabilidade e os riscos de cada aplicação. 34 ESTRATÉGIA PARA ALOCAÇÃO DE RECURSOS O resumo da política anual de investimentos é um pr oduto sintético e indicativo construído a partir dos fundamentos desenvolvidos neste docume nto. Considerando a conjuntura econômica e a análise de mercado, os objetivos esta belecidos, e as diretrizes para a alocação dos recursos do RPPS, configurou-se a possibilidade de uma maior divers ificação para a carteira de investimentos segundo os limites percentuais de alocação, em conformidade com os limites percentuais previstos n a Resolução CMN 3.922/2010 e as novas alterações descritas na Resolução 4.392/2014, registrados no quadro abaixo. As aplicações no segmento de renda fixa poderão repres entar até 100% da alocação dos recursos, e o segmento de renda variável, até 30%. O FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CH APADA/RS estará seguindo as determinações e obrigatoriedades da PORTARIA MPS Nº 300, 03 de julho de 2015, onde Ministério da Previdência Socia l (MPS) criou novas regras para classificar os Regimes Próprios de Previdência Soci al (RPPS), como investidores qualificados. Neste momento pelo Patrimônio que o R PPS possui, NÃO estamos enquadrados como investidor qualificado, sendo assi m estaremos analisando cuidadosamente o regulamento e prospecto do fundo d e investimento antes de realizar o aporte. Em resumo, os investimentos do FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DOS SERVIDORES - CHAPADA/RS em 2018, seguirão a seguinte distribuição, VIDE ANEXO I. 35 VEDAÇÕES 1. Aplicar os recursos em cotas de fundos de investime ntos, cuja atuação em mercados de derivativos gere exposições superiores ao respectivo patrimônio líquido; 2. Realizar as operações denominadas day-trade, assim consideradas aquelas iniciadas e encerradas no mesmo dia, independenteme nte do RPPS possuir estoque ou posição anterior do mesmo ativo, com exc eção dos fundos de investimento multimercado; 3. Atuar em modalidades operacionais ou negociar com duplicatas, títulos de crédito ou outros ativos que não os previstos na Resolução CMN n° 3.922/2010 e as novas alterações descritas na Resolução 4.392/2014 ; 4. O total das aplicações dos recursos do regime própr io de previdência social em um mesmo fundo de investimento deverá representar, no máximo, 25% (vinte e cinco por cento) do patrimônio líquido do fundo. 36 DISPOSIÇÕES GERAIS A presente Política de Investimentos está baseada n as avaliações do cenário econômico para o ano de 2018, tendo-se utilizado, para tanto, dados e cenários constantes do Relatório de Inflação, publicação do Comitê de Polí tica Econômica ? COPOM e o Relatório de Mercado - FOCUS, O Boletim Focus é um informe qu e relata as projeções do mercado com base em consulta a aproximadamente 100 (cem) in stituições financeiras, e é divulgado semanalmente. As disposições gerais completam os quesitos para o encerramento da Política de Investimentos. Destaca-se que esta política anual d e investimentos dos recursos do regime próprio de previdência social do MUNICIPIO DE CHAPADA e suas revisões deverão ser aprovadas pelo órgão superior competente, antes da sua implementação. Justificadamente, a política anual de investimentos poderá ser revista no curso de sua execução, com vistas à adequação ao mercado ou à no va legislação,conforme prevê aResolução CMN 3.922/2010 e as novas alterações des critas na Resolução 4.392/2014. Além disso, o RPPSdeverá comprovar junto ao Ministério da Previdência que o responsável pela gestão dos seus recursos, pessoa física vincul ada ao ente federativo ou à unidade gestora do regime como servidor titular de cargo ef etivo ou de livre nomeação e exoneração, designado para a função por ato da auto ridade competente, tenha sido aprovado em exame de certificação organizado por en tidade autônoma de reconhecida capacidade técnica e difusão no mercado brasileiro de capitais. Esta comprovação ocorrerá mediante o preenchimento dos campos específicos con stantes dedemonstrativo sintético. A validade e autenticidade da certificação informada serão verificadas junto à entidade certificadora pelos meios por ela disponibilizados. Reuniões extraordinárias junto ao Comitê gestor de investimentos do RPPS serão realizadas sempre que houver necessidade de ajustes nesta política de investimentos perante o comportamento/conjuntura do mercado, quan do se apresentar o interesse da preservação dos ativos financeiros e/ou com vistas à adequação à nova legislação. Os responsáveis pelo acompanhamento e operacionaliz ação dos investimentos do RPPS (Comitê de Investimentos ) deverão estar certificados, na sua maioria, atrav és de exame de certificação organizado por entidade autônoma de re conhecida capacidade técnica e difusão no mercado brasileiro de capitais, cujo con teúdo abrangerá, no mínimo, o contido no anexo a Portaria 440/2013. A documentação comprobatória desta política anual d e investimentos deverá permanecer à disposição dos órgãos de supervisão competentes. Ig ualmente,estes respectivos documentos devem ser disponibilizados aos seus segu rados e pensionistas juntamente com as respectivas revisões, no prazo de trinta dia s, contados da data da sua aprovação. É parte integrante desta Política de Investimentos cópia da Ata do comitê de investimentos e do Conselho do RPPS, que aprova o presente instru mento, devidamente assinada por seus membros.